Que o futebol é um esporte apaixonante, todos já sabem. Para que esta paixão aconteça, são necessários que em cada time dez jogadores tente furar a barreira e fazer a bola passar 100% da linha do gol e um outro jogador tem a liberdade de utilizar qualquer parte do corpo, para fazer exatamente o contrario, ou seja, não deixar a bola entrar naquele espaço que envolve a meta do time adversário. Esse individuo valente e corajoso é o goleiro. Uma profissão muito difícil e ingrata em vários aspectos: menor oferta de trabalho, pois é uma para cada dez jogadores de linha. Uma função que exige muita coragem, pois já é certo que ele está lá para levar tiros de todos os calibres. Todos os jogadores erram várias vezes durante o jogo, mas ele não pode falhar. Quantos jogos já assistimos em que o goleiro salvou por várias vezes o seu time com defesas incríveis, mas acabou falhando apenas uma vez, e foi o suficiente para saiu vaiado pela torcida e ainda passa por um calvário durante a semana pelas matérias da crônica esportiva. Dizem que a profissão de goleiro é tão complicada, que até a grama tem dificuldades de nascer e permanecer onde ele fica. É o que acontece em campos que não tem um cuidado e tratamento adequado. O Brasil sempre teve tradição em ter grandes goleiros. Para mim o melhor foi Júlio César que foi considerado o melhor goleiro da Europa durante muitos anos, embora não teve sorte nas copas do mundo que disputou e ainda levou o estigma dos 7 x 1 da Alemanha. O futebol europeu sempre teve como goleiro de destaque, um brasileiro. Assim foi com Dida, Júlio César, Taffarel, Diego Alves e agora Weverton que está no Liverpool. Os goleiros dos cinco campeonatos mundiais ganhos pelo Brasil foram: Gilmar na Copa de 58 e 62; Felix em 70; Taffarel em 94 e Marcos em 2002. Mas o Brasil sempre estará lembrando de um pernambucano de nome Hailton Corrêa de Arruda, mais conhecido como Manga, que após jogar em vários grandes clubes no Brasil e no exterior e em sua época considerado com um dos melhores goleiros e terminou a carreira com as mãos toda defeituosa pelos acidentes no futebol, onde seus dedos ficaram todos tortos de tantas fraturas. Ele não gostava de jogar de luvas e também não era tão comum na sua época. Ele fez 83 anos neste dia 26 de abril e em sua homenagem é que o dia do goleiro passou a ser comemorado no dia de seu aniversário. Uma homenagem justa para quem teve todas as características e pode representar essa profissão de goleiro.
Pelo menos essa é a minha opinião!