Se nada for feito, estaremos deixando de cumprir a missão que abraçamos quando fomos aclamados membros da Sociedade São Vicente de Paulo: “Aliviar os sofrimentos do próximo, mediante o trabalho coordenado de seus membros.” Sabemos que é um compromisso assumido pelo resto da vida e, se Deus quiser, será também o nosso passaporte para o Céu.
É comum ouvir pessoas dizendo que ‘drogado é caso de polícia’ ou que ‘ele entrou nas droga porque quis’, mas é raro saber de cristãos leigos combatendo a propagação das drogas em nosso meio… até que alguns membros de suas famílias estejam envolvidos. Quando isso acontece, o caso deixa de ser da polícia, aparecem alguns ‘culpados’ que ninguém conhece, enfim, começam a surgir justificativas, tempo e força de vontade para resolver o problema.
Fiz esta reflexão para mostrar que nós, confrades e consócias da SSVP, não podemos agir assim. O mal das drogas existe, está se alastrando e precisa de toda ajuda possível para enfrentá-lo – desde a conscientização na infância até o encaminhamento de dependentes para tratamento.
Madre Teresa de Calcutá dizia: “Perdoe os insensatos, os falsos e os invejosos. Seja gentil, honesto e faça o bem. Dê o melhor de si e o melhor virá, porque, no final, o acerto será sempre entre você e Deus.” Pensando assim, ela via Jesus presente em todo trabalho que fazia e recebia muito amor – porque amava a todos. E quanta gente diz não conhecer o rosto de Deus, mesmo se olhando no espelho! Quantos se esquecem das obras dos santos e deixam escapar a grande oportunidade de ganhar o céu!
Enquanto achamos difícil amar aqueles que são diferentes de nós, Jesus Cristo sofre na pessoa do excluído. Rezemos para que São Vicente nos ajude a dar o grande exemplo de caridade cristã no combate às drogas. Todos merecem uma nova chance de voltar a sorrir.