A palavra laser é um acrônimo formado pelas iniciais de Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation. Significa, portanto, uma amplificação da luz pela emissão estimulada de radiação. Isso envolve a liberação de ondas luminosas chamadas fótons, que são emitidos por elétrons excitados.
Na pele, essa energia luminosa é absorvida por estruturas-alvo e convertida em energia térmica. No caso do pelo, a melanina – pigmento que dá a cor à pele, aos pelos e aos cabelos – é a estrutura-alvo (cromatóforo) onde a energia luminosa se converte em energia térmica. É por isso, aliás, que os pelos claros não respondem tão bem a essa terapia quanto os pelos escuros.
Os efeitos indesejáveis desse tipo de tratamento decorrem do calor liberado. Não há, porém, caráter cumulativo dessa irradiação. Isso é diferente do que ocorre com a radiação ultravioleta emitida pelo Sol e por outras fontes luminosas. É esse tipo de luz que está envolvido com o processo de envelhecimento e com os cânceres cutâneos.
Assim, não há risco no contato cumulativo com o laser utilizado na depilação.
A depilação a laser envolve a liberação de ondas luminosas, que são absorvidas por estruturas da pele e convertidas em energia térmica (foto: Dr. Braun/ Vancouver Laser & Skincare Centre – CC BY-SA 2.0).
Fonte: Ciência Hoje