Todos sabemos como é difícil para uma empresa se manter nos dias de hoje. O mundo dos negócios está cada vez mais competitivo e hostil. Sendo assim, para que uma empresa possa vir a crescer e gerar bons resultados não basta ter um produto ou serviço excelente, é preciso também olhar para frente, ter objetivos a longo prazo, prever ameaças, identificar oportunidades e principalmente, saber como a empresa pode reagir a essa gama de fatores.
Com as ONGs isso não é diferente, elas também prestam serviços à comunidade, movimentam dinheiro, empregam pessoas, possuem uma estrutura organizacional, entre muitos outros fatores. Mas a pergunta que deve ser feita é: elas realmente sabem disso? As ONGs, sejam elas grandes ou pequenas, se vêem como empresas e agem como tal? Na nossa própria cidade podemos encontrar casos de sucesso, mas geralmente não é isso o que acontece. Na maioria das vezes as organizações estão muito ocupadas em sobreviver ao dia a dia, em executar o seu trabalho, e se esquecem de olhar para frente. Utilizando uma metáfora, o homem que caminha olhando para os próprios pés pode não ver a pedra que se aproxima, ou não ter impulso para saltar o buraco que está adiante.
Essa é a importância de enxergar-se como empresa, olhar para frente e saber exatamente o que fazer para atingir seus objetivos, além de estar preparado para agir diante de fatores externos. Toda ONG anseia algo, ou crescer e atender a mais pessoas, ou melhorar a qualidade de seus serviços. Mas está claro para elas o caminho a seguir? Existem diversas metodologias que nos guiam nesse tipo de planejamento. E esse é um dos principais temas do projeto Lado a Lado da AIESEC em Itajubá, apresentar às ONGs algumas ferramentas que as auxiliem nesses aspectos.
Olhar para dentro da própria organização, conhecer seus pontos fortes e defeitos, saber em que se basear e quais pontos precisam ser melhorados. Então olhar para frente, tentar prever oportunidades e ameaças, traçar as metas da organização e litar ações concretas para atingir essas metas, definir responsáveis e datas. Definir também indicadores, números que mostrem se os objetivos estão sendo alcançados. Essas são algumas das etapas de um bom planejamento.
Se quisermos extrapolar, podemos aplicar também esses conceitos em nossas vidas particulares, em um plano de carreira, por exemplo. O voluntário que trabalha em saber onde quer chegar pode não executar suas tarefas com a excelência de que é capaz, por esse motivo é tão importante que os objetivos das organizações estejam claros não só para sua diretoria, mas também a todos os colaboradores.