Sabemos que a luta de nossos antepassados, em seus primeiros momentos na Terra, consistia em sobreviver aos perigos da natureza. Uma descoberta foi crucial nesse sentido: o fogo, que permitiu ao homem não apenas sobreviver ao frio, mas também obter luz e proteção contra os predadores.
Mais tarde entenderam que poderiam usar o fogo para preparar alimentos, tornando-os mais densos em calorias e mais fáceis de mastigar e digerir. Os primeiros utensílios foram modelados. Entretanto, sabemos que o fogo foi um dos primeiros motivos pelos quais ocorreram enfrentamentos entre os homens. Levados pelas circunstâncias, o egoísmo apresentou-se como uma forma de defesa e conservação.
Hoje, é claro, vivemos outras eras. Porém, com todos os avanços e facilidades da tecnologia de que dispomos — o fogo não sendo mais um problema —, não teria sido ele substituído por outros elementos mais complexos?
E por que a luta continua?
Vamos fazer uma viagem no tempo e nos comparar com os indivíduos pré-históricos.
Antes de continuar, faço um parêntese para explicar que o objetivo deste artigo não é desmerecer os incontáveis avanços e conquistas que fizemos enquanto espécie, nem ignorar as comodidades de que hoje desfrutamos. Pretendo pontuar que, mesmo com tudo o que conseguimos, ainda há uma parte nossa que se assemelha aos homens das cavernas.
Você já pensou nisso?
Como foi dito anteriormente, o fogo proporcionava luz, proteção e comodidade, e mais tarde se tornou um meio para o surgimento dos primeiros desenvolvimentos tecnológicos. Hoje, centenas de séculos depois daquela jornada, segurança, conforto e desenvolvimento continuam sendo o que impulsiona o ser humano a sobreviver. Mas de que meios se vale para isso? Hoje, praticamente já não há mais tribos, mas nações governadas por líderes (antigamente, caciques ou chefes).
Atualmente os bens escassos que nos dão energia — comida e água — continuam sendo um motivo de confronto. O desenvolvimento tecnológico, em alguns casos, tem sido utilizado como uma ferramenta de poder e domínio de uma nação sobre outra. Estas questões geram preocupação e consomem tempo, recursos e esforços substanciais dos indivíduos de nossa época.
Com certeza, não é um problema fácil para se resolver, mas o que fazer para ajudar a mudar isso? Qual será o conhecimento que fará o ser humano tomar outra atitude?
Com a Logosofia, encontrei dois pontos que têm vital importância na minha vida e, com certeza, podem ter na vida de todos.
Assim como existem bens escassos, como petróleo, água, ar puro e até ouro ou diamantes, tão valorizados, existem bens inesgotáveis guardados dentro de cada ser humano e também na Criação, à espera de serem descobertos e aproveitados.
A Ciência Logosófica permite conhecer a causa das minhas limitações e dos meus erros, ensinando a identificar os pensamentos que estão na minha mente e que orientam a minha conduta. Preciso conhecer e dominar tais pensamentos para então ser realmente dono da minha vida. Tenho aprendido também a identificar e desenvolver a minha inteligência, pensando e buscando ser mais forte e ativo para enfrentar as lutas da vida.
Estou aprendendo a criar meu próprio fogo (minha própria energia e combustível, em vários aspectos) e, por meio do método logosófico, tenho conseguido expandir minha capacidade na medida dos meus esforços e aprendizados.
Minha vida é hoje o campo experimental onde minha mente pode aperfeiçoar-se. Estou aprendendo a sentir e a fixar no meu coração o que me faz feliz, o que desejo, o que amo e a entender o que me faz sofrer.
O segundo ponto, muito importante para mim, chama-se Fundação Logosófica em Prol da Superação Humana. Dentro das suas sedes, nós, os cultores da Logosofia, compartilhamos nossos aprendizados, ensaiamos uma nova conduta mais consciente, compartilhamos experiências e exemplos, aprendemos com os erros e trabalhamos unidos para estender o maior dos bens que o ser humano pode adquirir: o conhecimento de si mesmo, do mundo mental e de Deus.
Se você chegou até aqui, faço-lhe um convite: aproxime-se de uma sede da Fundação Logosófica e comprove, por si mesmo, o ambiente que se respira ali. Verá que, quando os seres se unem pelo ideal de superação, inspirados por um conhecimento superior, o respeito e o afeto tornam-se os elementos dominantes no ambiente. Caso ainda não exista uma sede na sua cidade, não se preocupe; há formas de chegar até você.
O convite está feito: ele chama-se Processo de Evolução Consciente. Entre em contato e comprove, por si mesmo, os benefícios dessa decisão.
Um pensamento de Pablo Bauzá