O que é moda, um dia passa. Há muito tempo, quase todo mundo falava do polêmico livro de Dan Brown, ‘Código da Vinci’; depois, veio o filme e bateu recordes em todo lugar. Agora, para ganhar dinheiro, vários autores se aproveitam do assunto e lançam teorias diversas a respeito. Nada além do normal nesse nosso planeta capitalista, mas quem tem fé inabalável em Jesus Cristo e conhece sua história, não se deixa enganar. O Padre Zezinho escreveu isto um dia:
“Há um tipo de católico que nunca leu nenhuma biografia de santo, nenhum documento oficial, não leu nenhuma encíclica de qualquer papa que fosse, jamais abriu o catecismo, não leu nem lê a Bíblia, não assina revistas católicas, não vê programas católicos, mas quando vê o tal livro que diz que Jesus casou com Madalena e que existe um tal cálice sagrado em algum lugar do planeta, vai, compra, lê, concorda e passa a defender o escritor. Nunca quis saber do resto e teria dificuldade de lembrar os rudimentos do catecismo de sua primeira comunhão, mas fala do livro como se, agora, sim, a verdade tivesse aparecido. Não pode ser levado a sério. Afirma-se, mas não é católico.
Há outro que sabe religião, mas também não tem visão abrangente da fé. Ficou na sua fé tangencial ligada a determinado movimento e também não lê história, nem dogmas, nem moral católica, nem leu as encíclicas, nem conhece o pensamento da Igreja. Limita-se aos livros de piedade do seu movimento. Ele descarta o livro com palavras nada agradáveis e o picha sem nunca ter lido. E não lê porque seu mentor disse que o livro é do demônio e não deve ser lido por um católico. Se não leu, não deveria falar do que não conhece.
Há o outro que conhece os principais livros do catolicismo e tem uma noção bem clara dos acertos e erros dos católicos. O livro de Brown não o assusta e, em muitos casos, até leva ao riso. O autor inventa fatos para provocar a autoridade da Igreja Católica, como o comediante inventa piadas para rir da autoridade do seu país. Dan Brown não é sério. Passa pela história como o falso entomólogo que foi procurar um tipo de inseto e, não o achando, descreve os bichinhos que achou parecidos com o seu inseto, como se fossem ele. E daí? Afinal, 99 entre 100 leitores não irão consultar nem verificar se é verdade o que ele afirma em forma de narrativa exótica e esotérica.
O escritor lança suspeitas, não prova e não se explica, afinal, ele não veio para isso. É um escritor que pesca diamantes em águas turvas. Suja a água e espera que as pessoas venham procurar com ele as verdades escondidas. O ingresso é o preço do seu livro. Eles ficam com as discussões e as dúvidas e o jovem Mister Brown com o lucro. Afinal, não é o primeiro, nem será o último livro dele. Tem cultura suficiente para abordar qualquer assunto e misturar os fatos como alguém embaralha cartas. Quem não conhece o baralho, cai no seu truque. Quem leu os mesmos livros que ele leu e os que ele nunca leu nem lerá, sabe com quem está lidando.”
Pois é, será que sabemos o suficiente da vida de Jesus e de suas pregações? Confira se conhece estas verdades:
Aos 33 anos, Jesus foi condenado à morte – a pior da época! Somente os criminosos mais odiados morriam como Ele. E com Jesus ainda foi pior porque recebeu cravos nos membros! Sim, foram cravos e não pregos. Tinham de 15 a 20 centímetros, enfiados nos pulsos e não nas mãos, como dizem.
Jesus era obrigado a forçar todos os músculos das costas para não ter os pulsos rasgados, mas não podia fazê-lo por muito tempo porque perdia todo o ar dos pulmões. Dessa forma, era obrigado a se apoiar no cravo enfiado nos pés, que era maior do que os das mãos.
Já que seus pés não aguentariam por muito tempo senão rasgariam também, Jesus alternava esse ciclo simplesmente para conseguir respirar. E aguentou a situação por um pouco mais de três horas!
Alguns minutos antes de morrer, o Salvador da humanidade não sangrava mais – saia água de seus machucados. Ah, quando imaginamos machucados, pensamos em simples feridas; mas, não, eram verdadeiros buracos feitos no corpo!
Jesus derramou cerca de três litros e meio de sangue, teve três cravos enormes enfiados nos membros, uma coroa de espinhos na cabeça e um soldado romano perfurando com uma lança o seu tórax. Isso sem falar de toda humilhação que passou após ter carregado sua própria cruz por cerca de dois quilômetros – com pessoas cuspindo-lhe no rosto e atirando pedras em seu corpo.
Isso tudo para que tivéssemos um livre acesso a Deus, para que tivéssemos todos os pecados lavados; e ainda muita gente pensa que morreu pelos padres, monges, pastores, bispos, carolas etc. Graças a Jesus, eu me orgulho de ser um tipo de carola sim – um cristão que O serve e O adora!
Tenho plena consciência que qualquer tipo de modismo passa… quem despreza os ensinamentos de Cristo vai para o inferno… e a Palavra de Deus sempre permanece. Pode acreditar!
Ø Paulo R. Labegalini
Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG).