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A pequena onda e o imenso mar

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 05/08/2011
Quando eu era criança (isto faz muito, muito tempo…) minha mãe me contava uma estória da qual nunca mais consegui me esquecer.

Seja porque as metáforas ensinam as crianças sobre a vida muito mais do que longos discursos, seja simplesmente porque a gente se vê embalada pela voz da mãe e tudo então parece bom e feliz, sei lá…
Mas esta estória me dá coragem até hoje, quando fraquejo!
Ela contava docemente:

“Era uma vez uma pequena e graciosa onda à beira da praia, que brincava suavemente de pegar com outras amiguinhas, indo e vindo ao sol, acariciada pela brisa.

Mas enquanto todas as outras corriam em busca do brilho da areia, a ondazinha fugia correndo de volta para o mar alto. Ela tinha pavor do que acontecia com as amiguinhas, quando se deitavam na praia: elas se dissolviam, perdiam os seus lindos borrifos dourados de espuma, pareciam morrer!

E assim, muito tempo se passou.
A ondazinha, exausta de tanto rolar dia e noite, já olhava para a cama macia da areia com desejo de lá se deitar, mas com um medo de igual tamanho de se transformar em algo diferente do que sempre fora. E, para piorar, no seu terror, ela nem conseguia imaginar no que se transformaria…

Penalizada com a sua angústia, uma grande e sábia onda se aproximou:
– O que faz você aí, minha pequenina ondazinha, cansada, que não se aproxima da areia e se dissolve nos seus braços amorosos e cumpre, enfim, o seu destino?

A pequenina onda, aterrorizada, responde:

– Ai de mim, grande onda, eu vou me dissolver no nada e desaparecer; então, é melhor resistir até quando eu consiga!

E a grande onda, com um doce e amoroso sorriso, disse:

– Mas você não compreende, pequena e ingênua ondazinha? Você é o mar!

A pequenina onda refletiu e, depois de pensar por um tempo, entregou-se ao seu destino: gloriosamente se dissolveu no oceano, deitou-se na areia da praia e se tornou, com o mar, infinita e eterna!”

Alguma semelhança com os nossos medos pueris de nos entregarmos à Espiritualidade, ao Divino em nós?

Temos muito medo de nos deixar ser enganados quando amamos… Por isto amamos só um pouquinho e ficamos insatisfeitos e nos sentimos magoados pelo outro, depois…

Temos uma parcimônia prudente na entrega a uma outra pessoa, a um sonho ou ao nosso Deus (seja Ele quem for), reagimos como avarentos quando alguém nos pede prá compartilhar a alma conosco…

Depois ficamos surpresos porque não somos felizes como merecemos, como é o nosso destino…

Nunca nos tornamos infinitos, como a nossa ondazinha do mar…
Nunca nos tornamos Um com o Todo…

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