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A Pretexto do Dia dos Pais

Publicado por Gilson Lima em 23/07/2010
Hoje me pus a recordar. Abri as janelas de minha mente. Nos refolhos de minhas lembranças vi-me passar ainda criança. Nos tenros anos de minha infância distante.

Hoje me pus a recordar. Abri as janelas de minha mente. Nos refolhos de minhas lembranças vi-me passar ainda criança. Nos tenros anos de minha infância distante. Era um tempo de ingenuidade, de sonhos e de contentamento. Tu meu pai te assemelhavas a um gigante. Forte e poderoso. Seguravas com firmeza minhas mãos frágeis de menino. Conduzindo-me resoluto pelos caminhos incertos da vida. Esse teu gesto intimorato me fazia sentir confiante e protegido. Eu tinha a sensação de que juntos poderíamos enfrentar o mundo, desafiar-lhe os perigos. Foram anos de ternura de boa convivência e, sobretudo de exemplos, de muito carinho e respeito. Entretanto, o tempo passou Indiferente. Eu cresci, tornei-me adulto. Constitui uma nova família e tu envelheceste. Que pena! As fantasias e os meus sonhos de criança se perderam nas brumas da inocência. Transformaram-se em compromissos. Dificuldades, lutas e responsabilidades imensas. Culminaram com a saudade da tua partida inesperada para os planos da vida maior. Foi um grande vazio. Perdi meu porto seguro. Fiquei sem apoio. Sem norte e sem referência. O grande teatro da vida caprichosamente mudou seus cenários, descortinando as passarelas iluminadas da experiência humana. Os papéis se inverteram. Agora sou eu que conduzo meu filho pelos labirintos tortuosos do mundo. Ao ver em seu olhar inocente a confiança integral que deposita no frágil gigante que me tornei. Lembra-me a tua imagem e mais crescem em mim o respeito e a amizade que sempre tive por ti. Porque agora posso compreender claramente as dificuldades, as limitações e as angústias que te avassalavam o peito. Que te obrigavam a prodígios de coragem para arrostar com dignidade todo esse cortejo de desafios diários. Quero dizer-te que o teu exemplo é o roteiro que me inspira e encoraja. A bússola que norteia minha jornada pelas vielas incertas da vida. Onde quer que te encontres agora, recebe o abraço afetuoso de teu filho agradecido. E o desejo mais sincero de que estejas feliz. Desfrutando a paz e as alegrias imorredouras do espírito. Na companhia dos nossos ancestrais. Não posso dizer-te adeus porque sempre te senti presente. Nossos pensamentos e sentimentos constantemente se confundem. Direi apenas até um dia. Quando mais uma vez estaremos juntos, e juntos caminharemos. Eu menino espiritual, passos trôpegos convalescendo das vicissitudes desse mundo. Certamente me conduzirás de novo. Através de vales, campos, parques e jardins floridos, perfumados com as rosas luminosas do conhecimento e da fraternidade. Ali onde o medo, a incerteza e a insegurança não medram. O ódio não viceja e o amor é a linguagem de todos. Até breve pai.

Hoje me pus a recordar. Abri as janelas de minha mente. Nos refolhos de minhas lembranças vi-me passar ainda criança. Nos tenros anos de minha infância distante. Era um tempo de ingenuidade, de sonhos e de contentamento. Tu meu pai te assemelhavas a um gigante. Forte e poderoso. Seguravas com firmeza minhas mãos frágeis de menino. Conduzindo-me resoluto pelos caminhos incertos da vida. Esse teu gesto intimorato me fazia sentir confiante e protegido. Eu tinha a sensação de que juntos poderíamos enfrentar o mundo, desafiar-lhe os perigos. Foram anos de ternura de boa convivência e, sobretudo de exemplos, de muito carinho e respeito. Entretanto, o tempo passou Indiferente. Eu cresci, tornei-me adulto. Constitui uma nova família e tu envelheceste. Que pena! As fantasias e os meus sonhos de criança se perderam nas brumas da inocência. Transformaram-se em compromissos. Dificuldades, lutas e responsabilidades imensas. Culminaram com a saudade da tua partida inesperada para os planos da vida maior. Foi um grande vazio. Perdi meu porto seguro. Fiquei sem apoio. Sem norte e sem referência. O grande teatro da vida caprichosamente mudou seus cenários, descortinando as passarelas iluminadas da experiência humana. Os papéis se inverteram. Agora sou eu que conduzo meu filho pelos labirintos tortuosos do mundo. Ao ver em seu olhar inocente a confiança integral que deposita no frágil gigante que me tornei. Lembra-me a tua imagem e mais crescem em mim o respeito e a amizade que sempre tive por ti. Porque agora posso compreender claramente as dificuldades, as limitações e as angústias que te avassalavam o peito. Que te obrigavam a prodígios de coragem para arrostar com dignidade todo esse cortejo de desafios diários. Quero dizer-te que o teu exemplo é o roteiro que me inspira e encoraja. A bússola que norteia minha jornada pelas vielas incertas da vida. Onde quer que te encontres agora, recebe o abraço afetuoso de teu filho agradecido. E o desejo mais sincero de que estejas feliz. Desfrutando a paz e as alegrias imorredouras do espírito. Na companhia dos nossos ancestrais. Não posso dizer-te adeus porque sempre te senti presente. Nossos pensamentos e sentimentos constantemente se confundem. Direi apenas até um dia. Quando mais uma vez estaremos juntos, e juntos caminharemos. Eu menino espiritual, passos trôpegos convalescendo das vicissitudes desse mundo. Certamente me conduzirás de novo. Através de vales, campos, parques e jardins floridos, perfumados com as rosas luminosas do conhecimento e da fraternidade. Ali onde o medo, a incerteza e a insegurança não medram. O ódio não viceja e o amor é a linguagem de todos. Até breve pai.

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