Quanto maior foi a afinidade no relacionamento que essa pessoa tinha conosco, maiores também as lembranças que deixou. Mas, é possível superar isso e passar um dia mais feliz?
Disse Jesus aos apóstolos: “Não vos deixarei órfãos. Voltarei para vós. Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, me vereis porque eu vivo e vós vivereis. Naquele dia conhecereis que estou no Pai e vós em mim e eu em vós.”
Dá para imaginar a dor que a “perda” do Mestre trouxe para aqueles corações? O próprio Jesus lhes antecipou o fato, assim: “Em verdade, em verdade vos digo, haveis de lamentar e chorar, mas o mundo se há de alegrar. E haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza se há de transformar em alegria.”
Os apóstolos superaram a tristeza da separação unindo-se no amor e na fé. Jesus também os orientou nisso com estas palavras: “Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas, e vos recordará tudo o que vos tenho dito”. E no cap. 15 de S. João, está escrito assim: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando.”.
Portanto, se Deus nos deu a graça de termos fé na ressurreição dos mortos, só nos resta continuarmos amando, cada vez mais, os nossos irmãos – vivos e mortos. A paz em nossos corações será completa se soubermos corresponder ao amor que o Pai nos concede para compartilharmos em comunhão fraterna.
Amar como Jesus amou e aceitar a vontade do Pai como Maria aceitou: estes serão os nossos grandes desafios. Agindo e pensando assim, veremos que: embora os nossos entes queridos – chamados à glória de Deus no céu – tenham deixado muitas saudades, as maravilhas que vêm do Senhor, a cada instante em nossas vidas, superam a tudo e merecem um grande sorriso.
Deus quer lhe ver feliz! E que as bênçãos da Sagrada Família desçam abundantemente sobre todos nós, no céu e na terra. Amém!