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A tragédia (mais do que anunciada) Yanomami

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 01/02/2023

O noticiário nacional e internacional foi invadido nos últimos tempos pela fome dos Yanomamis.

Imagens dramáticas, terríveis, que já não se viam há muito tempo na prática dos profissionais de saúde.

Quando estudante, há cerca de 50 anos, eu ainda via no Ambulatório do Hospital Escola crianças num nível desesperador de desnutrição. Mas já eram raras àquele tempo; nossos preceptores, no momento em que uma criança nessas condições era atendida por um de nós, chamava a todos para que víssemos e aprendêssemos sobre algo que o Brasil já estava em processo acelerado de erradicação.

Uma das linhas de pesquisa da minha escola, muito bem sucedida, era a criação de uma farinha que continha a maioria de nutrientes básicos que uma alimentação equilibrada deveria ter, para ser misturada ao arroz e feijão, com resultados dramáticos na recuperação das crianças e dos adultos desnutridos.

No entanto hoje, 50 anos mais tarde, volto a ver imagens cruéis, terríveis e desumanas de brasileiros morrendo de fome e de doenças próprias da desnutrição, num retrocesso criminoso e imoral.

Já não basta que os povos indígenas sejam os brasileiros de quem mais se roubou a dignidade desde os tempos do descobrimento, e agora a cobiça e a péssima administração roubam lentamente também a vida?

E quando não morrem, as crianças “ganham” sequelas físicas e neurológicas incompatíveis, quando adultos, com as atividades de caça e pesca que sempre lhes garantiram a vida digna e próspera.

E erra quem pensa que basta apenas dar comida e tudo se resolve.

O risco de se alimentar em quantidade normal um desnutrido é alto, inclusive podendo levar à morte.

O retorno à alimentação adequada tem que ser lento e gradativo, e leva muito tempo para que uma criança (mesmo com desnutrição leve) readquira as condições normais de desenvolvimento. E algumas delas nunca se recuperam completamente, nem das condições próprias da desnutrição nem das doenças consequentes a ela.

E mais uma vez o Brasil é objeto dos noticiários internacionais. Campeão da vergonha!

 

Graça Mota Figueiredo

Professora Adjunta de Tanatologia e Cuidados Paliativos
Faculdade de Medicina de Itajubá – MG 
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