A última batalha do Imperador

Chegaram às férias do futebol profissional no Brasil. Agora é a vez das famosas peladas de ex-jogadores, dos jogos beneficentes em que as emissoras de radio e TV abraçam esses jogos por falta de conteúdo para entregar ao público. É um grande desafio construir as pautas e conteúdos para os programas. Mas no Maracanã houve uma partida com atraso de oito anos, visto que foi o jogo de despedida do jogador Adriano, o “Imperador”. Um jogador que teve sua carreira interrompida de maneira precoce, não por problemas físicos ou por falta de oportunidades, mas pela decisão do jogador em não abrir mãos da liberdade de estar nas comunidades junto aos amigos, atravessando as noites de muita diversão e sem qualquer possibilidade de conciliar uma carreira de atleta profissional de futebol. Um jogador que não por acaso recebeu o título de Imperador pela torcida da Inter de Milão e pela sua capacidade de fazer gols. Nascido em 17 de fevereiro de 1982, no Rio de Janeiro, Adriano começou sua trajetória no Flamengo e rapidamente atraiu olhares de clubes europeus. Sua transferência para a Inter de Milão foi um acontecimento importante em sua carreira.  Sua combinação de força, velocidade e habilidade fez dele um atacante temido em todo o mundo. Após sua transferência para Itália, Adriano viveu momentos de glória no futebol europeu. Além de seus altos salários, ele firmou contratos de patrocínio com marcas conhecidas, aumentando ainda mais sua riqueza. Adriano com sérios problemas de alcoolismo e depressão, mantém uma maneira simples de ser e principalmente cativando boas amizades por ande passa. A demonstração do carinho pelos principais astros do futebol brasileiro ficou evidente nesse jogo do Maracanã. Um jogo de ex-jogadores, mas que obteve boas jogadas e foi uma boa tarde de domingo de entretenimento para quem foi ao Maracanã ou assistiu em casa. Ainda teve a alegria de ver seu filho Adrianinho fazer um gol e fazendo outros dois para alegria da galera. Foi uma grande festa para um momento angustiante sem futebol oficial. O Brasil presenciou a ultima batalha do Imperador.

Pelo menos essa é a minha opinião!