• Agenda Agenda
  • Artigos Artigos
  • Painel de Empregos Painel de empregos
  • Telefones Úteis Telefone Úteis
  • Podcast Podcasts
  • Busca Busca
  • Nosso Site
    • Quem somos
    • Conexão na Panorama
    • Mural de recados
    • Fale conosco
  • A Cidade
    • História
    • Dados demográficos
    • Fotos
    • Vale a pena visitar
  • Oportunidades
    • Outras ofertas
    • Envie sua oferta
  • Parceiros
    • Reclamações Procon
    • TamanduáTI
Buscar no Conexão Itajubá
  • Home
  • Artigos
  • ADÉLIA PRADO

ADÉLIA PRADO

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 17/11/2025

Que inveja eu tenho dela! (inveja do bem, é claro).

Escrever como ela é impossível, eu sei, mas vivo lendo Adélia pra ver se um dia chego perto.

Noventa anos, e acaba de lançar mais um livro, “O Jardim das Oliveiras”.

A coletânea de poemas, escrita entre as décadas de 1960 e 1980, entrelaça o sagrado e o profano, o trágico e o místico, a fé e a fragilidade humana, ao revisitar memórias com uma consciência da finitude e da passagem do tempo. 

Os poemas giram em torno do corpo, da espiritualidade e do dia a dia, explorando a condição humana com uma tonalidade mais melancólica. Há um entrelaçamento entre o sagrado e o cotidiano, a dúvida e a fé.

O título remete ao local onde Jesus orou na noite antes de sua crucificação, transformando o espaço em um símbolo de aflição e vigília. Adélia se utiliza dessa simbologia para explorar suas próprias inquietações e momentos de fragilidade.

A idade certamente tem muito a ver com o tema.

Quando as pessoas sentem a morte por perto (aos vinte anos nem nos lembramos que ela existe e que virá também pra nós) os valores mudam para se tornarem e tornarem a pessoa muito mais sensível e espiritualizada.

O olhar se volta com compaixão e acolhimento para os erros do passado, o perdão se torna muito mais fácil de ser pedido ou dado, não se aceitam mais dívidas.

O tempo fica muito mais importante, e o amor se torna o bem mais precioso, aquele ao qual se sacrificam todos os outros ganhos que a vida possa ter nos dado.

Talvez não seja com todos que isso aconteça, mas que bom seria se esse pudesse ser o destino de todos nós!

 Adélia Prado continua com sua marca de trazer o sagrado para o universo feminino e doméstico, explorando a maternidade, os desejos e a transformação da mulher. A poesia se conecta com as vozes do povo, de Minas Gerais e do mundo, trazendo o divino pra vida comum e expressando uma visão compassiva da condição humana. 

Salve, Adélia, mineira de Divinópolis, mãe amorosa de todos nós.

Que você ainda encha muitos livros de puro fascínio pela vida.

Por Graça Mota Figueiredo

Professora Adjunta de Tanatologia e Cuidados Paliativos

Faculdade de Medicina de Itajubá – MG 


Compartilhar

Artigos Relacionados

02/12/2025

BEM-ESTAR FINANCEIRO: VIVER COM MAIS SEGURANÇA, CLAREZA E LIBERDADE


Leia mais
01/12/2025

EM CADA CANTO DO BRASIL UM CANTO: UMA VEZ FLAMENGO, SEMPRE FLAMENGO!


Leia mais
29/11/2025

A CONSTRUÇÃO CONSCIENTE DO PRÓPRIO DESTINO


Leia mais

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

logo

Conexão Itajubá

  • Quem somos
  • Agenda
  • Painel de empregos
  • Telefones úteis
  • Contribua com conteúdo
  • Fale conosco
  • Conexão Itajubá
  • Quem somos
  • Notícias
  • Agenda
  • Artigos
  • Painel de empregos
  • Telefones úteis
  • Anuncie
  • Assine o newsletter
  • Contribua com conteúdo
  • Fale conosco
  • Privacidade e Termos
  • youtube
  • spotify
  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
  • instagram
©2005-2025 CONEXÃO ITAJUBÁ - Hospedado por Tamanduá TI
  • Agenda
  • Artigos
  • Painel de Empregos
  • Telefones Úteis