Certamente, para a maioria das pessoas que fossem consultadas, usando de sinceridade responderiam: “não”. Pelo menos é assim que muitos se comportam: convivendo diariamente com o pecado.
Eu sei que todos nós somos pecadores e também não me julgo santo – quem me dera! -, mas, se cada filho de Deus quisesse realmente que o Espírito Santo nele habitasse, não se esforçaria um pouco mais para isso?
É comum ouvir palavrões a todo instante em recintos públicos ou até mesmo nas redes abertas de televisão. Embora isso não seja um pecado mortal, também não é importante para a nossa sobrevivência. Quem usa um ou outro palavrão na sua comunicação, deveria refletir melhor sobre o mau exemplo que dá à sociedade e, até mesmo, àqueles que não gostariam de ouvir aquilo naquele momento – inclusive o Espírito Santo!
Se apenas este parágrafo anterior fosse colocado em debate, com certeza, causaria muita polêmica porque muitos diriam que falam palavrões apenas nos desabafos e sem nenhuma intenção maldosa. Na minha opinião, mesmo assim, poderiam evitá-los e, com o tempo, substitui-los por outros termos mais adequados.
Eu fui aos poucos me educando nesse sentido e não me arrependo. Aliás, porque me arrependeria de me comunicar segundo Jesus Cristo espera que eu o faça? Hoje, não consigo me comportar indignamente sabendo que estou magoando a minha Mãe Santíssima que tanto me ajuda! Se, um dia, espero estar junto de Jesus e de Maria no Céu, sei que preciso começar a me preparar para isso aqui na Terra o quanto antes – e já perdi muito tempo!
Como não entrei nesse caminho sozinho (sempre dou graças a Deus por permitir que eu me relacione com pessoas de bem das comunidades católicas), sugiro que cada um que ler este artigo se espelhe em ‘alguém mais puro’ – para, assim, melhorar a sua vida. O ideal seria se esse alguém fosse um religioso ou uma religiosa, mas, mesmo sendo leigo(a), pode e deve servir como espelho de vida cristã.
Saiba também que quando algum pecado tentar você insistentemente, é preciso que se confesse, comungue e reze um pouco mais para se livrar do mal que procura entrar na sua vida. Aliás, se no mesmo dia em que você se confessar e comungar, também oferecer pelo menos um Pai-Nosso e uma Ave-Maria ao Papa e rezar um Terço (ou participar de uma Via-sacra, ou refletir na Palavra de Deus por trinta minutos etc.), ganhará indulgência plenária (remissão da pena temporal devida). Se tiver dúvidas nesse sentido, peça uma orientação ao seu vigário.
Portanto, ser templo do Espírito Santo é uma missão muito séria e devemos nos comprometer com a purificação do nosso corpo e da nossa alma para que Ele possa habitar em nós vinte e quatro horas por dia! Como? Fugindo dos pecados e praticando obras de caridade que fortaleçam o Reino de Deus entre nós.
Para quem nunca tentou, é muito fácil: basta ter amor no coração e querer morar no paraíso… santamente, alegremente e eternamente!
Uma feliz e santa Páscoa a todos.
Paulo R. Labegalini
Vicentino, Ovisista e Cursilhista de Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG).