– Será que as merecemos? Até quando Ele nos dará novas oportunidades para nos arrependermos dos pecados e pararmos de ofendê-Lo? Por que não abrimos diariamente a Bíblia e constatamos a declaração de amor eterno Dele por nós?
Numa manhã de quarta-feira, 13 de setembro de 1999, encontrei o amigo Juarez na farmácia e conversamos sobre o Terço dos Homens daquela noite. Ele me disse que iria fazer o possível para comparecer porque não participava há algum tempo daquele lindo momento de oração. Eu lhe respondi que talvez não fosse estar presente porque estava meio incomodado com pedras nos rins.
Nenhum dos dois apareceu na Capela de Nossa Senhora da Agonia naquela noite, mas, uma semana depois, nos encontramos lá antes do santo Terço e cada um com uma graça para contar. Disse-me ele que, há uma semana atrás, acabou não vindo rezar porque ficou sabendo da morte de um tio e precisou viajar.
Na viagem, chegando à noite e com chuva na Avenida Marginal de São Paulo, o para-brisa do carro deixou de funcionar. Depois de andarem muito no meio do trânsito, ele e a esposa começaram a se apavorar ao perceberem que haviam passado a saída da BR 116 – que entrariam – e já estavam na via Castelo Branco – com o primeiro retorno a 20 quilômetros adiante!
Foi quando ele parou o carro e disse à Nossa Senhora: ‘Se a Senhora me ajudar a sair dessa, eu prometo que nunca mais falto no Terço.’ Assim que fez o pedido, o para-brisa voltou a funcionar e não enguiçou mais até o seu destino! Um relato maravilhoso, não?
De minha parte, eu disse a ele que, através de uma urografia excretora, havia sido confirmadas quatro grandes pedras no meu rim direito e, naquele dia em que conversávamos – uma semana após o primeiro exame -, eu havia me submetido a uma ultrassonografia e… apenas uma pedra minúscula estava no rim!
Segundo o médico urologista que me atendeu, foi espantoso as pedras terem sido eliminadas sem que eu tivesse tido pelo menos um pouco de dor. Como realmente eu não senti nada, sei que – mais uma vez! – fui abençoado por Nossa Senhora, que pediu a Jesus que me curasse.
É por esta e outras que continuo me esforçando para ser digno de tantas graças que recebo em família. Talvez um dia eu deixe de questionar:
– Será mesmo que as merecemos?