“Uma vez tive a mais extraordinária experiência na Índia. Havia um enorme congresso sobre a fome. Eu fui convidada a participar da reunião e me perdi no caminho. De repente, eu consegui achar o lugar e notei que ali, justamente na porta onde centenas de pessoas estavam falando sobre a comida e a fome, havia um homem que estava morrendo.
Em vez de ir à reunião, eu levei aquele homem para casa. E ele morreu lá. Morreu de fome. As pessoas no congresso estavam falando que em 15 anos nós teríamos muita comida, tanto disso e tanto daquilo, e aquele homem morreu. Vocês podem ver a diferença?
Eu nunca olho para as massas como minha responsabilidade. Eu olho para o indivíduo. Eu só posso amar uma pessoa de cada vez. Eu só posso alimentar uma pessoa de cada vez. Só uma, uma, uma. Você se aproxima de Cristo quando se aproxima das outras pessoas. Como disse Jesus: ‘Tudo o que você fizer para o menor de meus irmãos, você estará fazendo a mim’.
Portanto, você começa e eu começo. Eu ajudo uma pessoa e, talvez, se eu não tivesse ajudado aquela pessoa eu não teria ajudado 42000! Todo o trabalho é apenas uma gota no oceano, mas se você não coloca essa gota, o oceano terá uma gota a menos.
Faça algo por você: faça algo em sua família, algo em sua Igreja. Apenas comece: uma, uma, uma coisa de cada vez. No final da vida, não seremos julgados por quanto dinheiro nós conseguimos fazer, seremos julgados pelo ‘eu estava com fome e você me alimentou, eu estava nu e você me cobriu, eu estava sem casa e você me abrigou’.
Não apenas com fome de pão, mas com fome de amor. Não apenas com necessidade de roupas, mas com necessidade de dignidade e respeito. Não apenas sem teto devido à falta de uma casa de tijolos, mas sem teto devido à rejeição.”
E então, conseguiu imaginar quem nos passou esta bela orientação de salvação? Se eu lhe disser que foi uma madre e que ela já está junto de Deus fica fácil, não?
Pois é, Madre Teresa de Calcutá nos deixou algumas lições de vida que deveriam ser seguidas por muitos cristãos. Viveu um trabalho incansável realizado junto aos excluídos, sempre no sentido de promovê-los na dignidade humana de sobrevivência e na fé. E, como ela mesma disse, se cada um fizesse um pouquinho disso, o sofrimento no mundo seria bem menor e, com certeza, Jesus Cristo levaria muito mais almas para o céu.
Querido irmão, vamos seguir os rastros deixados por uma humilde e frágil freira de Calcutá?