E se formos buscar a verdade, na maioria das experiências ruins que vivemos existe pelo menos uma mentira. Na verdade, a mentira pode deixar de ser mentira sob certos argumentos, mas, sabemos, toda mentira corrompe o espírito do ser humano e se espalha muito mais rapidamente do que qualquer boa notícia.
Sendo assim, não seria sensato vivermos dizendo somente verdades? Saiba que isso é perfeitamente possível e nunca trará conseqüências ruins a ninguém – é uma questão de bons princípios morais e religiosos. Mas, sempre haverá alguém defendendo a seguinte tese: ‘Uma mentirinha sem maldade de vez em quando, não é pecado!’.
Eu não me arriscaria afirmar isso; apenas diria que nunca sabemos quais os maus resultados de cada mentira até que outros fatos aconteçam. Às vezes, uma mentirinha de nada tende a justificar outra e desencadeiam-se grandes injustiças – como muita gente já experimentou.
Se Jesus disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”… se Nossa Senhora foi escolhida para ser a Mãe de Deus pela pureza do coração… se o Papa não diz sequer uma pequena mentira… como justificar uma vida de mentiras? Para nos salvarmos, é melhor nos acostumarmos com as verdades e deixarmos as inverdades para trás.
Dizem que, dentro de nós, existem dois cachorros brigando: um dócil e outro raivoso. Vencerá a briga aquele que melhor alimentarmos! Por isso, rezando e praticando a caridade, tudo será mais fácil, pois o Espírito Santo estará sempre do nosso lado e o cão raivoso não terá chances de vencer.
Sempre digo que a única coisa que ninguém pode nos tirar é a fé que levamos no peito; porém, há quem a perca sozinho, porque não cuida da sua espiritualidade.
Portanto, leitor, aceite esta grande verdade: ‘Mantenha acesa a Luz de Cristo no coração e, com certeza, nunca se arrependerá de não tê-la trocado por muitos diamantes’.