Em uma análise do cenário brasileiro, no que tange a questão social e o desenvolvimento de projetos, bem como as articulações relacionadas a questão da viabilização e aplicabilidade dos mesmos, pode-se enumerar alguns equívocos:
• A questão social é, ainda hoje, tratada por grande parte dos atores, sejam eles diretores de empresas, representantes do poder público ou mesmo diretores de entidades do terceiro setor, como atividade relacionada à benemerência e caridade;
• O setor comercial e industrial desconhece ou não detém o domínio das ferramentas contábeis dos incentivos e principalmente da renúncia fiscal, que, embasadas pelas leis federais, podem ser instrumentos poderosos na maximização de resultados.
• A grande maioria da entidades do terceiro setor, por desconhecer as ferramentas, não oferece suporte ao setor industrial e comercial, no sentido de orientá-los e dar apoio institucional para que possam contratar serviços e desenvolver pesquisa através dos mecanismos de incentivo e renúncia fiscal.
• Falta de pró atividade do setor público, no que diz respeito a capacitação e busca por instrumentos agilizados que possam acelerar os processos produtivos internos, gerando um entendimento das questões referentes às parcerias com o segundo e terceiro setor.
Dessa forma, as interfaces inerentes ao tripé: social, econômico e ambiental não são exploradas. Os atores têm uma carga teórica sobre as questões de sustentabilidade, porém não têm o domínio das ferramentas que podem alavancar e viabilizar economicamente as atividades ditas sustentáveis.