O bullying é um assunto sério e como tal é tratado de maneira diferenciada no Colégio Empreender. A professora Ruth Alves, responsável pela disciplina de língua portuguesa, conta que o colégio sempre teve esse cuidado de trabalhar junto à sociedade, sendo uma instituição muito humana e sempre atenta à necessidades dos seus alunos.
A prática de bullying envolve atos de violência física ou psicológica promovidos por um ou mais indivíduos e direcionados a um ou mais colegas. As vítimas podem vir a desenvolver depressão e em alguns casos chega ao suicídio, caracterizando um quadro de extrema importância a ser trabalhado nas escolas.
Embora por vezes seja diminuída, a questão inspira cuidados e chamou atenção dos alunos do 8º ano, que apoiados pelo colégio desenvolveram um trabalho de conscientização que envolveu a produção e gêneros textuais, entrevistas, textos expositivos e notícias. O resultado do trabalho foi surpreendente. Até então muitos alunos não tinham conhecimento do que era bullying.
O trabalho foi realizado durante as aulas de língua portuguesa e no final aqueles alunos que já haviam praticado bullying assumiram os seus atos. Muitos admitiram que sabiam que se tratava de bullying e mesmo aqueles que não tinham esse conhecimento sabiam que aquela prática feria o seu colega, embora fossem ignorantes quanto às consequências.
Foram coletados notícias e fatos reais sobre o bullying, de maneira que os alunos perceberam o quão séria é a questão. Com base em uma das notícias que falava sobre alunos que haviam tirado a própria vida por conta da violência que sofriam dos colegas, os alunos do Colégio Empreender fizeram uma crônica reflexiva em que se colocavam no lugar de uma das vítimas.
O trabalho que foi desenvolvido no 8º ano foi apresentado para todos os alunos e será também será apresentado para os alunos menores. Também está prevista uma sequência do para que a conscientização seja frequente na escola e com os pais, uma vez que o bullying nunca acaba e é preciso ficar atento aos sinais que a criança dá para que ele possa ser identificado.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM