Antes do grito do Ipiranga, uma parada ao grito do Maracanã.

Um movimento chamado de parada passa continuamente a desfilar enquanto todos sem piscar lembram-se de um grito para a independência.

Na véspera, milhares de brasileiros também com bandeira em punho, exalta em um só grito diferente daquele do Ipiranga, mas desta vez ás margens do ribeirão Maracanã para manter a tradição de mais um clássico FLA – FLU cheio de magia e situações pitorescas.

56 mil torcedores coloriram a velho e novo Maracanã. O Fla que até agora somente enxergou a parte de baixo da tabela engatou a quarta vitória consecutiva e em uma arrancada espetacular está a apenas três pontos e duas posições da tão desejada zona de classificação para a Taça Libertadores da América.

O FLU que até o momento somente enxergou a parte de cima da tabela está descendo ladeira e completa a quarta derrota consecutiva.

Como o FLA X FLU sempre mantém sua mística, o técnico Osvaldo de Oliveira (agora no FLA), nunca perdeu um FLA FLU, pois quando foi técnico do Fluminense ganhou todas do Flamengo e quando foi técnico do Flamengo ganhou todas contra o Fluminense.

Como não poderia deixar de ser, para ser FLA – FLU teria que ter alguma polêmica. Se em outra ocasião foi uma barriga, desta vez foi um braço que fez o primeiro gol irregular, mas para as circunstâncias do jogo foi apenas detalhe, pois o FLA estava arrasador e o gol seria apenas consequência de um domínio estonteante.

Se o grito as margens do Ipiranga marcaram a independência, ontem ás margens do ribeirão Maracanã, os gritos podem estar marcando um novo momento para o mais querido do Brasil.

Pelo menos essa é a minha opinião!