Anualmente, a situação das estradas brasileiras se agrava durante o fim de ano. O aumento do fluxo de veículos por conta das férias está entre as principais causas de tragédias em rodovias, além dos altos índices de chuvas. A boa notícia é que, mesmo com mais riscos de acidentes nesta época, a Polícia Rodoviaria Federal (PRF) constatou uma queda dos registros de vítimas fatais por acidentes, como explica o porta-voz da PRF Diego Brandão.
“A gente vem de um histórico de 7200 mortes por ano em Rodovias Federais. No ultimo ano, a PRF registrou 6500 mortes – uma diminuição considerável de mortes em rodovias federais. Mas o que a gente tem são aqueles momentos específicos, aqueles momentos específicos onde há um aumento de fluxo e consequentemente um aumento das ocorrências de transito.”
Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com dados da PRF, existem aproximadamente 100 trechos críticos. Os números ainda assustam: foram quase 58 mil acidentes, somente em 2016.”
No ano passado, a BR 116 – conhecida como Régis Bittencourt – e a BR 101 – chamada de Translitorânea ou Rodovia da Morte, foram responsáveis por 29.436 acidentes, 31% do total , com 1.663 vítimas fatais. A Rodovia Fernão Dias, ou BR 381 ainda é o trecho mais perigoso do país, com 556 acidentes a cada trecho de 100 km.
Diego Brandão explica as ações que podem amenizar os riscos de acidentes nos pontos mais críticos das estradas.
“A dica principal é que ele se fiscalize sobre as próprias condutas. Então, se mantenha na velocidade, não fazer ultrapassagem onde você não tenha certeza da garantia da segurança. Também evitar o uso de álcool durante o ato de dirigir ou antes dele. Então, são- medidas simples que podem mudar esse cenário.”
O governo tem criado ações voltadas para a prevenção das vítimas de acidentes nas rodovias. Entre as principais medidas, trabalhar educação e conscientização no transito, com abordagens sobre a legislação, além da própria fiscalização e endurecimento das penas aos infratores.
Fonte: Agência do Rádio