Por Prof. Paulo Roberto Labegalini/Mensagens para o Coração
Segundo o Catecismo da Igreja Católica, no sentido da fé, nenhum mal e maior do que o pecado. Suas consequências atingem não só o pecador como também a própria Igreja e o mundo inteiro!
Santo Agostinho dizia que o pecado destrói o homem. Ele reconhecia que, ao invés de procurar as verdades e os prazeres em Deus, procurava tudo isso nas criaturas. Só depois de sua maravilhosa conversão – a pedido incessante de sua mãe, Santa Mônica –, reconheceu que o pecado é uma grave ofensa a Deus.
E Jesus ensinou que a raiz do pecado sempre está no coração do homem. Muitos se exaltaram e depois foram humilhados, mas Jesus se humilhou e foi exaltado pelo Pai. Também a Bíblia Sagrada ensina que o diabo é o pai da mentira e o autor de todo pecado; e São Paulo completa: O salário do pecado é a morte! Quem quiser viver no pecado, não herdará o Reino de Deus.
Cometendo os pecados mortais, perdemos a graça santificante e nos afastamos do amor de Deus; por isso, sempre devemos ter em mente os Dez Mandamentos:
E para evitar que a tentação nos atinja a ponto de cometer essas graves faltas, a Igreja nos orienta a não termos certos vícios – falhas de conduta –, chamados de pecados capitais: soberba, inveja, ganância, gula, luxúria, ira e preguiça. São pecados da carne, que podem conduzir a pecados mortais – matando a graça santificante na vida da pessoa e, se não for reparado, causando a morte eterna!
O único pecado que não é perdoado é aquele cometido contra o Espírito Santo: quando rejeitamos a graça de Deus em nós e, por consequência, a salvação Divina. Nas demais faltas, existe o Sacramento da Penitência, que nos reconcilia com o Nosso Senhor. Pela Sua infinita misericórdia, podemos ser perdoados, porque Deus quer que todos se salvem e nunca nos condena ao inferno se pedirmos piedade.
Felizmente, Jesus veio tirar os pecados do mundo como Cordeiro de Deus e sabia que a continuidade no pecado faz perdermos a noção de sua gravidade, deixando de enxergar a perdição que nos encontramos. Mesmo assim, a humanidade não aprendeu. O Papa Bento XVI chegou a dizer que o mundo vive como se Deus não existisse!
Então, tenhamos consciência que a tentação sempre nos rondará e é preciso muita oração para fortalecermos nosso espírito e não nos afastarmos de Deus. Sabemos que não é fácil cumprir à risca o que Jesus pediu, tipo: “Amai vossos inimigos… Perdoe sempre… Não julgue para não ser julgado…”; e também por isso, São Paulo nos orienta: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém.” ((1Cor 6,12)
E você, já pensou em viver sem Deus para sempre? Isso não irá acontecer se pautar sua vida na oração e na caridade. Com certeza, o Pai celeste desejará que você esteja para sempre ao Seu lado no Paraíso. Assim seja!