É de triste lembrança pra muita gente a paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas as lições de vida que Ele nos deixou merecem continuar sendo analisadas a cada dia. Imagine as cruzes que estavam de pé no Calvário…
A primeira, a cruz de Cristo, ao centro, até hoje representa a nossa salvação. Mesmo aqueles que são injustiçados pela cobiça que há no mundo, conseguem entrar na vida eterna se carregarem as suas cruzes com dignidade cristã.
Na segunda cruz, à direita de Jesus, estava o apelidado de ‘bom ladrão’, Dimas, suplicando a misericórdia de Deus em remissão dos seus pecados. Que ‘sorte’ teve São Dimas em poder se confessar com o Filho de Deus antes de sua morte! A sua cruz representa o perdão.
A terceira cruz suportou até o fim o peso do pecado. O ladrão que lá estava não usou da virtude do arrependimento para se salvar e morreu na cruz da condenação.
Portanto, três cruzes: a da salvação, a do perdão e a cruz da condenação.
E na quarta cruz, quem estava nela? Quem mereceu estar na cruz da pureza? Essa cruz foi ‘assumida’ por Maria Santíssima, a Virgem Mãe que suportou com firmeza o cruel e injusto sofrimento do seu Filho Santo. Ela presenciou, de pé, a maior maldade humana da história sobre uma só Criatura.
Deus a escolheu para estar naquela cruz porque sabia que nela podia confiar. E foi também confiando em Deus que Maria se tornou, com o seu exemplo, modelo de fé, modelo de amor e modelo de fidelidade cristã.
Hoje, graças à providência Divina, Maria é a nossa Mãe! Com ela aprendemos que não existe sofrimento capaz de nos desviar das estradas de Jesus. À nossa frente, ela pisa na cabeça da serpente infernal e nos conduz, como filhos queridos, à cruz da salvação.
Peça a Nossa Senhora para livrar você da cruz da condenação e sempre curar as agonias de seu coração; e, a cada dia, sempre que a sua cruz de pecador se tornar mais leve, lembre-se de agradecer. Agradeça assim: Obrigado minha querida Nossa Senhora, Mãe da Igreja, Mãe de Deus e minha Mãe!
E como eu, consagre-se a ela todos os dias, dizendo assim:
Ó minha senhora e também minha mãe, eu me ofereço inteiramente todo a vós e, em prova de minha devoção, eu hoje vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca; tudo o que sou desejo que a vós pertença. Incomparável Mãe, guardai-me, defendei-me como filho e propriedade vossa. Amém!