Um executivo contratou um jardineiro de 16 anos para trabalhar em sua casa e, certo dia, o rapaz pediu permissão para utilizar o telefone. O patrão prontamente o atendeu e não pôde deixar de escutar a conversa em viva voz:
– A senhora está precisando de um jardineiro?
– Não, eu já tenho um.
– Mas, além de cortar, eu também retiro o lixo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.
– Isso o meu jardineiro também faz.
– Eu programo o atendimento o mais rápido possível.
– O meu jardineiro também me atende imediatamente.
– Senhora, o meu preço é um dos melhores!
– Não, muito obrigada. O preço do meu jardineiro também é muito bom. Passe bem.
Quando o garoto desligou o telefone, o executivo lhe perguntou:
– Você deixou de conquistar mais uma cliente?
– Não, eu sou o jardineiro dela. Apenas verifiquei o quanto estava satisfeita com o meu atendimento.
Interessante a maneira como o rapaz soube da qualidade do seu serviço, não? E você, como está tratando os seus clientes? Alguma vez já mediu a satisfação dos consumidores dos serviços que presta? Bem, quem faz ‘negócios’, certamente sabe como agir ou está preocupado demais com a concorrência, mas, em primeiro lugar, todos nós temos outros ‘clientes’ muito mais importantes a servir: Jesus Cristo e os pobres.
Com tantas mensagens cristãs e orações na pandemia, acho que crescemos verdadeiramente na fé; portanto, já é mais fácil concluir que Jesus Cristo veio ao mundo para nos trazer vida nova… que os pobres são o nosso caminho mais curto de salvação… que a Mãe de Deus nunca nos deixa órfãos nas aflições… e que a Páscoa celebramos todo dia!
Com fé viva no coração, somos capazes de trabalhar pelo Reino de Deus com a mesma criatividade e atitude positiva que o jovem jardineiro da história. E servir a Cristo e aos pobres significa sempre considerá-los nossos principais clientes na vida; assim, como os clientes geralmente têm razão, precisamos saber se estão satisfeitos com o nosso serviço.
Bem, as expectativas de Jesus para conosco se encontram nos Evangelhos e, as necessidades dos nossos irmãos necessitados, todos nós já sabemos; portanto, só não os serve e os agrada quem não quer. Faça agora uma avaliação da qualidade do serviço que presta a esses clientes especiais e, se estiver pecando por omissão, mude o rumo de sua vida!
Agora, preste atenção nesta nova história e, quem sabe, melhorando suas atitudes, mais bênçãos serão derramadas em você também.
Um jovem empresário dirigia apressado em seu novo Audi quando, de repente, um tijolo espatifou-se na porta lateral do carro. Freou bruscamente, saltou, pegou uma criança pelo braço e gritou:
– Que besteira pensa que fez? Este é um carro caro e aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro, sabia?
– Por favor, senhor, me desculpe. Fiquei desesperado porque ninguém estava disposto a parar neste local. Meu irmão desceu sem freio, caiu no barranco com sua cadeira de rodas e eu não consigo levantá-lo. O senhor poderia me ajudar a colocá-lo de volta na cadeira?
Movido por uma grande compaixão, o motorista dirigiu-se rapidamente ao jovenzinho paralítico. Pegou o lenço, limpou os arranhões e, verificando que tudo estava bem, olhou para o céu e disse:
– Obrigado, meu Deus. Abençoe estes jovens muito mais que a mim.
Em seguida, o empresário trafegou lentamente de Audi para casa, refletindo na vida consumista que levava. Ele nunca consertou a porta amassada, porque queria lembrar-se de não ir tão rápido pela vida e, assim, nenhum outro ‘cliente’ teria que atirar tijolos para obter a sua atenção.
Espero que você também saiba que Deus sempre fala em nossos corações. Algumas vezes, quando não temos tempo para ouvi-lo, Ele tem que jogar tijolos em nós. Faça a sua escolha: escutar o chamado e tomar atitudes positivas em favor dos pobres… ou esperar pelo tijolo.