Segundo os especialistas, os efeitos imediatos da altitude sobre o organismo humano podem ser classificados em três categorias: respostas respiratórias, cardiovasculares e metabólicas. Essas manifestações ocorrem de forma muito individualizada em função das características de casa pessoa. A tal hipóxia traz alguns efeitos agudos importantes sobre o organismo humano como a sonolência, fadiga mental e muscular, prostração, cefaleia e, ocasionalmente até náusea.
Acho que todos já devem estar identificando o motivo de trazer este assunto para nossa crônica da semana. Foi o jogo do Vasco de quarta-feira pela Libertadores da América a 2.810 metros de altitude em Sucre na Bolívia. Após uma goleada de 4 x 0 em São Januário (que poderia ser de muito mais), os torcedores vascaínos estavam tranquilos quanto as chances de classificação. Mas essa tranquilidade somente serviu para quem ainda não tinha a experiência de jogar nas altitudes (algo que serviu para vários jovens jogadores do Vasco que sentiram imensamente os efeitos da altitude no corpo). Vou aqui mais uma vez apresentar minha percepção sobre essa situação que principalmente os brasileiros sofrem. É algo desumano e injusto quando se fala em competição de futebol. Se a maioria vivessem nas altitudes, eu até concordaria que é problema do Brasil, ou que eles ao jogar ao nível do mar também sofresses os efeitos. Mas não é isso que acontece. Fazer julgamentos a qualquer time ou jogadores nessas condições, eu considero uma crueldade e injustiça. Já vimos grandes jogadores simplesmente não ver a cor da bola quando em grandes altitudes.
Portanto, a autoconfiança dos jogadores do Vasco foram literalmente nas alturas, mas chegando lá, as confiança desceu ladeira a baixo, até que um São Martin Silva fez Milagres e também literalmente segurou três bombas Boliviana.
Pelo menos essa é a minha opinião!