Bem que poderíamos, nesse novo ano…
Sou só eu que penso assim, ou cada vez mais há menos compromisso e seriedade em tudo o que se faz? Barato ou caro, cada vez mais os serviços são de pior qualidade?
Levei o carro que uso para trabalhar, um Uno (tenho uma estrada de terra terrível de enfrentar todos os dias), em uma oficina especializada em Fiat.
Era o freio que precisava de troca. O dono da oficina me pediu dois dias completos para troca e reajuste, o que não deixa de ser exagero. Já tive muitos problemas com freios para saber o tempo de troca, mas concordei, já que a oficina é especializada.
O preço foi de oficina de luxo, mas afinal… era especializada.
Dois dias depois pego o carro… só para descobrir que o barulho que faziam as freiadas era exatamente o mesmo.
O dono se desculpou e marcou outro dia para reajuste.
Dessa vez, apenas um dia.
Fim de tarde e o carro nem foi aberto.
Que eu me lembre, nem ouvi desculpas dessa vez… Novo dia é marcado, e esse seria o meu penúltimo dia de férias da faculdade, uma quinta feira.
Fim de tarde e o carro nem foi aberto.
Sexta feira, último prazo para ficar sem carro. Cheguei às 17h para buscá-lo, oficina com as portas semifechadas.
Nem sequer “desculpe!”.
Expressão entediada do dono e do mecânico, como se preparados para desconsiderarem a reclamação que nem me dispus a fazer.
Faria, se tivesse interesse em voltar ou recomendar, como se fosse num casamento que ainda importasse manter.
Perguntem-me os leitores, e dou o endereço do qual recomendo que mantenham distância!
E como esse, há tantos…
Dra. Maria das Graças Mota Cruz de Assis Figueiredo
Profa. Adjunta de Tanatologia e Cuidados Paliativos
Faculdade de Medicina de Itajubá – MG
