O Brasil continua sendo celeiro de craques do futebol. É impressionante como que em cada canto do país floresce jogadores habilidosos. Mas a grande diferença é que o povo brasileiro que antigamente tinha o privilégio seja pela TV ou nos estádios assistirem partidas de futebol tendo sempre algum ídolo que compensava todos os sacrifícios de enfrentar as barreiras de um futebol mal organizado, mas valia a pena pelo craque, pelo ídolo. Jogadores que levava a torcida aos estádios, que tinha identidade com as cores e acamisa que vestiam. Infelizmente, isto é coisa do passado. Ao surgir um potencial ídolo, o mesmo vai-se embora mesmo antes de se tornar um daqueles que ficavam na história, pois o menino não chega a escrever nem mesmo uma pagina no livro do clube. Para onde vão?. Para o primeiro mundo, onde suas torcidas se deleitam em ver grandes craques que fazem do futebol uma arte em maestria. E o Brasil do terceiro mundo?
Fica a esperar por um novo menino com potencial de ídolo. Somos a parte pobre do planeta, que cria e planta para os ricos consumirem. Somos a parte que fica com o resto, com aqueles que já com idades avançadas voltam por não ter mais espaço no primeiro mundo. Somos um povo que não sabemos construir um país que valoriza suas riquezas e entrega para os ricos o bruto por migalhas para que eles agreguem valores e ganhem fortunas com nossa origem. Assim é com o minério de ferro, com as safras de grãos e tantos produtos de base. Somos sim um país pobre. Um país que também no futebol, reflete o que acontece com toda nossa produção. Vai com Deus todos os Paquetás que surgem dos quatro cantos deste imenso Brasil, um País que não valoriza os professores e uma educação de qualidade, e por isso vende por migalhas nossa riqueza e assim continuamos sendo a parte do planeta que se caracteriza como terceiro mundo até no futebol.
Pelo menos essa é a minha opinião!