Terminada a pré-temporada comandada pelos campeonatos regionais, agora é pra valer e somente os fortes prevalecem na comissão de frente e alguns serão protagonistas da lanterna. O antigo modelo de campeonato, se despedia naquela final entre Corinthians X Santos que para ficar mais fácil lembrar, é só dizer que foi aquele jogo histórico das pedaladas de Robinho em cima do lateral Rogerio. Um modelo que por haver fase de classificação, onde oito clubes disputavam a fase final para chegar a uma decisão, às vezes clubes que tinham campanhas medianas acabavam levantando o título. O Flamengo em 1992 ao se classificar em oitavo lugar de maneira milagrosa acabou indo para a decisão com o Botafogo e sagrou-se campeão. Mas agora a fórmula é imperdoável com quem não mantém regularidade e principalmente quem tem dificuldades de lidar com a pressão da possibilidade de rebaixamento. O Brasileirão é um dos campeonatos mais equilibrado, onde as grandes zebras acontecem. A partir de agora cada jogo é um clássico brasileiro onde a logística é complicada em um país de dimensões continentais, onde as diferenças culturais também são fatores pitorescos e a sua duração exige uma regularidade de desempenho o que é difícil em função dos outros campeonatos e calendário maluco onde a capacidade física vai influenciar os resultados. Esse é o Brasileirão de pontos corridos, um modelo sem decisões, mas repleto de emoções.
Pelo menos essa é a minha opinião!