Um campeonato que atravessa o ano e ao disputar espaço com outros campeonatos, sempre fica em segundo plano. Um campeonato que por sua duração, possibilita times com alto desempenho durante um período e depois despencam, alguns chegam a cair como foi o caso do América Mineiro e Sport este ano. Um campeonato onde nem todos os jogadores que iniciam, conseguem terminar em função da janela de transferência da Europa ser exatamente no meio da competição. O que é praticamente certo é que o técnico que inicia, não termina(exceto casos raros).Um campeonato em que a televisão define a tabela e os horários. Um campeonato que mantém uma fantástica indústria de noticias e comentários esportivos envolvendo os principais veículos de comunicação em todas as mídias.
Mais uma vez a parte de baixo da tabela movimentou muito mais noticias e expectativas, do que a parte de cima que concorrem ao título, sendo responsável em levar multidões aos estádios nesta fase final. Talvez por isso, a CBF não vai dar bola para as sugestões em reduzir o numero de acesso e recesso, pois este se configura um campeonato a parte. Por sorte de alguns grandes clubes que vivem em constantes ameaças, existe sempre um quarto dos clubes que fazem parte do campeonato, já entram para ser rebaixados, e logo na frente voltam novamente para repetir a história, ajudando grandes clubes (como o Fluminense e Vasco neste ano) a permanecerem na elite. Um campeonato em que alguns competem em cima e outros em baixo, caracterizando como um campeonato 2 em 1.
Pelo menos essa é a minha opinião!