Apreensões de pássaros silvestres são frequentes pela Polícia Militar de Meio Ambiente em Itajubá. Casos são noticiados nas mídias, no entanto esse comercio permanece ativo e muitas vezes os criminosos são reincidentes. Para a Sargento Luciana Castro, comandante da PM Meio Ambiente de Itajubá, a caça é praticamente um vício e como o autor foi pego uma vez ele não conseguirá autorização para criação legal, logo permanece no crime.
Pássaros silvestres, como o Trinca Ferro, Canário da Terra, Maritaca, Azulão e outros só podem ser mantidos em cativeiro com a autorização do Órgão Ambiental Competente, no caso, o IBAMA. Criadores amadoristas recebem a anilha do órgão ambiental para colocarem nos pássaros até 7 dias de vida e podem possuir e reproduzir animal. Animais adultos que foram tirados da natureza não podem ser engaiolados.
Os pássaros exóticos, como é o caso da Calopsita, Canário do Reino e Periquito Australiano, ao contrário dos pássaros silvestres, podem ser criados sem registro. Não existe controle de animais que vem de outros países para o Brasil, no entanto existe um crime ambiental que qualifica quem soltar esse animal exótico na fauna brasileira, uma vez que isso pode ou condenar esse animal à morte ou transformá-lo em uma praga que irá desequilibrar o ecossistema onde ele seja liberto.
O que acontece no Brasil é que a maioria dos crimes de Meio Ambiente são de menor potencial ofensivo e os responsáveis acabam por cumprir penas alternativas. A multa varia de R$500,00 a R$5.000,00 por animal apreendido. Maiores informações ou denúncias através do (35) 3623 2800 ou 181 para denúncias anônimas.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM