O fim da violência contra a mulher garantiria, em 10 anos, um incremento de R$ 214,4 bilhões no PIB brasileiro – valor que equivale a uma década do programa Bolsa-Família. Ao mesmo tempo, possibilitaria a criação de mais 2 milhões de empregos no país e acréscimo superior a R$ 97 bilhões na massa salarial e R$ 16,4 bilhões na arrecadação do governo.
Essas são conclusões da pesquisa “Impactos Econômicos da Violência contra a Mulher”, feita pela Gerência de Economia e Finanças Empresariais da FIEMG. Um dos responsáveis pelo levantamento, João Pio, consultor de Estudos Econômicos da Federação, ressalta que a violência contra a mulher afeta a sociedade como um todo.
Reflexos
A mulher vítima de violência, explica Pio, é abalada sob vários aspectos, como físico, moral e emocional. Do ponto de vista da economia, essa violência pode levar, a curto prazo, a reflexos como absenteísmo, atrasos no trabalho e perda do emprego. A longo prazo, reduz a produtividade, diminui a capacidade laboral de forma permanente e o capital humano.
“Entre as consequências dessa realidade para a conjuntura econômica vêm queda na renda, com redução do consumo, e, por consequência, diminuição do faturamento das empresas, que passam a investir menos e a demitir”, pondera ainda João Pio.
Em uma década
O fim da violência contra a mulher garantiria, em 10 anos, um incremento de R$ 214,4 bilhões no PIB brasileiro – valor que equivale a uma década do programa Bolsa-Família. Ao mesmo tempo, possibilitaria a criação de mais 2 milhões de empregos no país e acréscimo superior a R$ 97 bilhões na massa salarial e R$ 16,4 bilhões na arrecadação do governo.
Essas são conclusões da pesquisa “Impactos Econômicos da Violência contra a Mulher”, feita pela Gerência de Economia e Finanças Empresariais da FIEMG. Um dos responsáveis pelo levantamento, João Pio, consultor de Estudos Econômicos da Federação, ressalta que a violência contra a mulher afeta a sociedade como um todo.
Confira toda a pesquisa clicando aqui.