O programa “CQC”, da Band, foi condenado pela Justiça a indenizar a atriz pornô Pamela Butt em R$ 102 mil, após ter sido chamada de “prostituta” pelo apresentador da atração, Marcelo Tas, e de “puta” por Rafinha Bastos, que divide a bancada com Tas e Marco Luque.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o caso aconteceu em 2009, depois que Pamela participou do quadro “Palavras Cruzadas”, em 2009, em que respondia perguntas que também foram feitas a um padre.
Durante comentários feitos pelos apresentadores do “CQC”, Tas disse: “Eu vou convocar a presença de um padre e de uma prostituta. (…) Eu falei errado, vocês vão me desculpar. É um padre e uma atriz pornô”. Bastos arrematou, declarando: “A pessoa ganha dinheiro pra filmar. Não, não é puta, imagina, imagina…”.
A produtora argentina Eyeworks – Cuatro Cabezas, responsável pelo formato do programa, defendeu as declarações dos apresentadores, afirmando que “moralmente falando, tanto prostitutas quanto atrizes pornôs obtêm seus proventos por meio do mercado do sexo”, o que poderia justificar o equívoco. Porém, o juiz responsável pelo caso classificou como “uma desfaçatez enorme” as alegações da produtora.
A Eyeworks também foi condenada a pagar uma multa a Pamela, no valor de R$ 51 mil.
Procurada pela reportagem, a Band informou que não foi intimada pela Justiça e, portanto, não irá se manifestar sobre a sentença aplicada ao “CQC” e à produtora do programa.
Fonte: Portal Imprensa