CREA-MG promove ações em Itajubá e destaca carência de engenheiros no Brasil
Vice-presidente Álvaro Goulart, engenheiro civil formado pela FEPI, lidera atividades do CREA-MG em Itajubá, com plenárias e palestras, e alerta para a falta de 75 mil engenheiros no país, incentivando a valorização da profissão.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG) promoveu atividades em Itajubá, lideradas pelo vice-presidente Álvaro Goulart, engenheiro civil formado há 41 anos pela FEPI (antiga FES). Em entrevista à Conexão Itajubá, na Rádio Panorama, Álvaro expressou alegria por retornar à sua cidade natal, onde construiu sua carreira, destacando a importância do CREA na certificação e fiscalização da engenharia. Ele explicou que o conselho realiza ações como plenárias e palestras para aproximar profissionais e sociedade, garantindo a qualidade das obras. Ontem, dia 07/05, mais de 150 profissionais participaram de atividades na FEPI, e à noite, na UNIFEI, houve uma palestra com o CREA Júnior para incentivar egressos, além de uma reunião do colégio de ensino.
A equipe do CREA-MG realizou uma série de ações em Itajubá. Hoje, uma plenária na FEPI julgará cerca de 2 mil processos de profissionais que descumpriram normas, podendo resultar em multas ou perda de certificação. Álvaro destacou a defasagem de 75 mil engenheiros no Brasil, segundo o Confea, atribuindo o problema ao desinteresse de jovens pela carreira, que optam por áreas como redes sociais, apesar do bom retorno financeiro da engenharia. Ele reforçou a necessidade de valorizar a profissão, especialmente em cidades como Itajubá, com instituições de ensino de excelência como FEPI e UNIFEI.
O CREA-MG também busca orientar prefeituras e empresas, oferecendo cartilhas de boas práticas, mas não realiza projetos, focando na fiscalização de normas e certificações como RT e CAT, essenciais para comprovar a competência dos profissionais. Álvaro mencionou a criação do Colégio de Empresas, uma iniciativa recente para entender as demandas do setor e melhorar a qualidade dos serviços. Sobre questões como perturbação do sossego, regida pela NBR 15575, ele esclareceu que a fiscalização cabe às prefeituras, mas o CREA pode ser provocado para discutir melhorias nas normas. As atividades em Itajubá reforçam o compromisso do conselho, liderado pelo presidente Marcos Gervásio, em modernizar o sistema e atender às necessidades da sociedade e do mercado.
