O tema está em pauta nos últimos tempos mais ainda provoca muitas dúvidas e questionamentos. Afinal, as criptomoedas irão substituir o dinheiro que conhecemos?
Para falar sobre o assunto o Conexão Itajubá convidou o economista e coordenador do Curso de Ciências Econômicas da Facesm, Hector Gustavo Arango.
“Ela é uma moeda digital. Um meio de pagamento que não é físico, ele é digital. A primeira delas é o Bitcoin”, explica o economista.
“Não. Ele é um meio de pagamento porém o cartão de crédito envolve um processo de crédito, ou seja, você faz o pagamento de uma compra e o pagamento vai ser administrado por uma operadora e ser feito posteriormente. No caso das criptomoedas, que também são meios de pagamento, a ideia é imitar o comportamento de uma moeda normal, de uma moeda manual”.
“Isso depende da aceitação. A criptomoeda tem uma diferença importante em relação às moedas comuns, as moedas manuais como o Real, a Libra ou o Dólar. A diferença é que ela não tem seu curso, sua aceitação, forçada por uma autoridade, especificamente o Banco Central, como é o caso do Real”, explica Hector.
O especialista explica então que mesmo esta sendo uma moeda universal, a aceitação de pagamentos em Bitcoins ou outra criptomoeda depende da empresa com a qual se deseja negociar.
Fonte: Conexão Itajubá / Rádio Panorama FM