A população de Itajubá foi pega de surpresa com a suspensão das linhas de transporte público operadas pela Expresso Valônia, sem qualquer comunicado oficial da empresa ou da prefeitura. A paralisação interrompeu totalmente o serviço na zona rural e limitou as linhas urbanas a horários específicos até as 20h. Para esclarecer a situação, o Secretário de Defesa Social de Itajubá, Coronel André Coli, detalhou as causas do problema e destacou o empenho do prefeito Rodrigo Riera em buscar soluções para restabelecer um transporte público de qualidade.
Segundo o Coronel André Coli, a prefeitura não recebeu comunicado oficial da Valônia sobre a suspensão das linhas, o que dificultou a elaboração de alternativas imediatas. “Não fomos informados oficialmente pela empresa sobre paradas de quais linhas, em que horários e que dias. Oficialmente, não tivemos nenhum comunicado nesse sentido”, afirmou. Ele destacou que, sob a liderança do prefeito Rodrigo Riera, a Secretaria de Defesa Social vem trabalhando desde o início do ano em um diagnóstico do transporte público, com vistorias nas linhas de ônibus e reuniões com lideranças comunitárias e a empresa. As principais queixas da população incluem superlotação, horários inadequados e ausência de linhas nos finais de semana para acesso a áreas de lazer.
A Valônia, por sua vez, alega dificuldades operacionais devido à queda no número de passageiros, influenciada por aplicativos de transporte, facilidades tecnológicas para pagamento de contas e mudanças nos hábitos de mobilidade. “Hoje, quem tem recurso para pagar uma passagem de ônibus também tem recurso para comprar uma motocicleta”, observou Coli, citando argumentos da empresa. Apesar disso, ele enfatizou que o prefeito Rodrigo Riera está determinado a melhorar o serviço, com iniciativas como a proposta de um terminal central, apresentada em reunião com a empresa e o saudoso secretário Peter, falecido recentemente. “O prefeito Riera tem nos orientado a trabalhar incansavelmente, em silêncio, para viabilizar um transporte público de qualidade para os cidadãos”, afirmou Coli.
O secretário esclareceu que a relação trabalhista com os motoristas é responsabilidade da Valônia, não da prefeitura, e que a paralisação surpreendeu o município. Durante a pandemia, a prefeitura arcou com subsídios para a empresa devido ao distanciamento social, mas, para 2025, não houve previsão orçamentária para continuidade desse apoio, que custava cerca de R$ 350 mil mensais. “O prefeito Riera entende que pagar o subsídio agora pode ser como tirar o pino de uma granada. Resolve momentaneamente, mas o problema persiste se a gestão da empresa não melhorar”, alertou Coli, apontando a má gestão da Valônia como o cerne da crise.
Rodrigo Riera, segundo Coli, posicionou-se de forma firme, exigindo um serviço de qualidade e avaliando alternativas, como a possível rescisão contratual, desde que juridicamente viável. “O prefeito está comprometido em resolver essa questão de forma definitiva, priorizando o bem-estar da população”, disse o secretário. Ele alertou, no entanto, que romper o contrato pode prejudicar os cidadãos devido ao tempo necessário para uma nova licitação. Outras propostas incluem a captação de novos passageiros, como trabalhadores de indústrias locais, e a criação de linhas para áreas de lazer nos finais de semana. “Itajubá merece um atendimento mais próximo, e o prefeito Riera está determinado a garantir isso”, defendeu Coli.
A prefeitura aguarda um comunicado oficial da Valônia, que sinalizou uma possível melhora no serviço a partir de sábado. Enquanto isso, sob a liderança de Rodrigo Riera, o município segue aberto ao diálogo para assegurar que o transporte público atenda às necessidades dos cidadãos. “As soluções são para o cidadão, que depende do transporte para trabalhar, estudar e viver com dignidade. O prefeito Riera está pessoalmente empenhado em resolver essa crise para que a população não continue sofrendo”, concluiu Coli.
Por Redação, com informações de André Coli

