Há uma lenda que relata a história de um homem que encontrou uma garrafa mágica. Ao abri-la, imediatamente apareceu um gênio, dizendo que iria conceder-lhe um desejo. O homem, então, pensou: ‘Sou rico, tenho família, possuo grande inteligência para negócios… Já sei! Eu quero conhecer profundamente todas as religiões’.
Desejo concedido, ele passou a dar palestras nos templos, igrejas e sinagogas do mundo inteiro, e seus ensinamentos eram profundamente admirados; porém, ele jamais cumpriu a sua missão na Terra por não professar uma única fé. Sempre que começava um trabalho num lugar, logo se desviava para outra tarefa num centro distante. E quando morreu, será que ele se salvou?
Infelizmente, quando se trata de religiões diferentes, nem todos os caminhos nos levam ao mesmo lugar, por isso, temos que trilhar o caminho da salvação eterna! Bem, como católico convicto da missão que abracei, tenho certeza que para chegar ao Céu não posso misturar nenhuma outra crença no coração, senão me desvio dos ensinamentos que Jesus deixou.
E focando exclusivamente no doce gosto da minha fé, confesso que essa alegria deve-se ao meu envolvimento na ‘Igreja desse trio maravilhoso’: a Eucaristia, Nossa Senhora e o santo Papa. Em que outra religião encontramos isso? Disse Jesus: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).
Eu respeito todas as crenças e jamais falaria mal de alguma sem conhecê-la, mas posso comentar de cadeira a fé católica porque a vivo 24 horas por dia. E aconselho a todos que conheço: ‘Se quer viver em paz e se salvar, siga os Mandamentos de Deus, reze para Nossa Senhora, participe da Eucaristia e aceite as orientações do Papa Francico’. Quem fizer isso, com certeza absoluta, não poderia estar agradando mais a Jesus em nenhum outro lugar.
A oração da Ave-Maria nasceu da Bíblia (Lc 1,28 e 42) e do povo. Não é à toa que a Virgem Maria é a Padroeira do Brasil, com o nome de Nossa Senhora Aparecida: sua imagem é feita de barro, é pequena e humilde, porque abençoa a classe mais simples da nação: os sofredores e os pobres – todos se sentem representados na imagem.
Foi esse povo que colocou nela o manto azul, como presente. Ele é todo ornamentado e muito bonito, porque todos gostam muito de Nossa Senhora. Milhões de pessoas fazem romaria à cidade de Aparecida todos os anos, agradecendo as graças, carregando o andor e cantando ‘Ave-Maria’. Por quê? Porque em Maria, o povo vê realizado o ideal que alimenta há muitos séculos: a liberdade dos filhos de Deus.
Mas, estranha é a vida: uns se matam e outros se ajudam; poucos rezam e muitos se perdem; novas promessas de salvação aparecem e alguns acreditam. Enquanto isso, continuo rezando e dizendo que quem praticar os ensinamentos da Igreja Católica, vai entrar no Céu!
Você, leitor, lembre-se que é batizado em nome de Jesus e do Espírito Santo; por isso, tem a missão de evangelizar porque Deus lhe deu vocação para isso. Não despreze os seus talentos na dimensão da fé e desfrute o abundante amor que há em seu coração. Se nos unirmos para semear os valores do Reino de Deus, realmente faremos valer a vontade de Jesus: sermos fermento, sal e luz para o mundo.
Seu compromisso de cristão é cumprir o Plano de Deus no seu trabalho, na sua família e na nossa Igreja. É impossível transferir essa responsabilidade para outra pessoa. Faça Cristo viver em você! Ele o chama para a oração, para a formação cristã e para a ação entre os sedentos de amor. Qual a sua resposta?
Eis mais uma história:
Era uma vez um menino de muita fé chamado Zé da Mata. Quase não tinha instrução e sempre viveu na roça. Diziam que era escolhido por Deus devido ao coração bom e grande discernimento de tudo o que acontecia.
Um costume que chamava a atenção de todos era, por exemplo, ao ver uma borboleta voando, batia três palmas e falava: ‘Um, dois, três, foi Deus quem fez!’ Quando passava pelo riacho, jogava água para o alto e repetia: ‘Um, dois, três, foi Deus quem fez!’ E também, antes de cortar lenha, batia com o martelo no tronco da árvore e contava: ‘Um, dois, três, foi Deus quem fez!’
Certo dia, ele foi levado pelo tio a uma igreja da cidade e, pela primeira vez, participou da Celebração da Eucaristia. Durante a consagração do pão, o Zé começou a aplaudir sem parar. Após a missa, foi chamado à sacristia para se explicar ao sacerdote, e falou:
– O senhor é forte, seu padre! Como conseguiu levantar aquele Homem tão grande nas pontas dos dedos?
O vigário louvou em alta voz, dizendo:
– Bendito seja Deus que se revela aos pequeninos!
E você, tem compromissos com Jesus Eucarístico?
Ø Paulo R. Labegalini
Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre – MG).