O curso de Biomedicina do Centro Universitário FEPI obteve conceito máximo (nota 5) na avaliação do Ministério da Educação (MEC). O resultado atesta a excelência de um projeto que já nasceu com ambição de formar profissionais de alto nível. A primeira turma do curso, que completará quatro anos de atividades e se formará em dezembro, será a primeira a colher os frutos dessa qualificação reconhecida oficialmente.
De acordo com a Dra. Thaisla Andrielle, coordenadora do curso, a nota não é um fim, mas a comprovação de um somatório de fatores. “É a formação que eles tiveram, o suporte que eles tiveram e que a FEPI oferece para mandar profissionais qualificados para o mercado de trabalho. Não é só você ter um diploma. É ter um diploma e, por trás disso, muito embasamento, tanto teórico quanto científico, suporte institucional de infraestrutura e laboratórios”, explica a professora.
Um Universo de Possibilidades Profissionais
A biomedicina é uma área em franca expansão e se destaca pela versatilidade. “A gente sempre brinca que tem [área] para todos os gostos dentro da biomedicina”, comenta Thaisla. A função primordial é o diagnóstico, abrangendo análises clínicas, genética, biologia molecular e toxicologia. No entanto, o leque de atuação é muito mais amplo.
O profissional pode trabalhar com saúde ambiental, bioinformática (união com a tecnologia da informação), banco de sangue e até atuar como perfusionista – integrando equipes cirúrgicas cardíacas para operar equipamentos que mantêm o paciente vivo durante a operação. O diagnóstico por imagem e a biomedicina estética, setor em que o curso é o mais regulamentado para procedimentos invasivos não cirúrgicos, também são campos de destaque. “São inúmeras áreas dentro de uma única profissão. Aí, basta você escolher, ver com o que você mais se identifica”, convida a coordenadora.
Preparando para o Futuro: IA e Diagnóstico Personalizado
Questionada sobre as tendências para a profissão, Thaisla Andrielle é enfática ao citar a inteligência artificial (IA). “Uma evolução gigantesca”, define. Ela exemplifica que diagnósticos genéticos que antes levavam um mês agora podem ser feitos em poucas horas graças a essas ferramentas. No entanto, a coordenadora ressalta que a IA não substituirá o profissional, mas exige sua capacitação. “O profissional tem que se capacitar pra saber trabalhar e aplicar inteligência artificial. Tem que saber manejar essa ferramenta nova. E quem sabe vai dar o que? Diagnósticos mais precisos e muito mais rápidos ali pro nosso paciente.”
Para formar profissionais aptos a esse novo cenário, a FEPI investe na iniciação científica desde o primeiro período e em laboratórios de ponta. “Não adianta falar, ah, no último ano eu vou fazer estágio. Tudo bem você fazer estágio. No entanto, nós já oferecemos o contato com todo esse aparato desde o primeiro período”, afirma Thaisla.
Além da técnica, o curso busca desenvolver o perfil humano ideal para a área. “Primeira coisa, curiosidade, curiosidade e senso crítico”, enumera a coordenadora. Ela defende o diagnóstico personalizado, que considera o paciente como um indivíduo único, analisando suas respostas específicas a tratamentos. “Isso é quase uma filosofia”, complementa, conectando a prática diretamente ao conceito de humanização na saúde.
Acesso e Flexibilidade
O curso de Biomedicina da FEPI é presencial e tem duração de quatro anos, com aulas no período noturno – um diferencial para alunos que trabalham durante o dia. A instituição ainda oferece suporte para estágios não obrigatórios e remunerados desde o início da graduação, por meio do Núcleo de Estágio Integrado, e também disponibiliza o estágio obrigatório no período noturno. “Ele não precisa abandonar o emprego dele”, destaca a professora, reconhecendo a realidade de muitos estudantes.
As inscrições para o processo seletivo de 2026 já estão abertas. Interessados podem obter mais informações pelo site da FEPI (www.fepi.br) ou pelo WhatsApp (35) 98882-1006.
Por Redação, com informações de Thaisla Andrielle