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Das borboletas, quem não gosta?

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 17/09/2014
Incrível como borboletas são pequenas criaturas das quais quase todo mundo gosta… E elas chegaram ao mundo quando ainda nem havia gente para admirá-las; fósseis de borboletas datam de até 50 milhões de anos, imaginem!

Talvez porque sejam pequenas heroínas que, com simplicidade, vencem desafios gigantes… Como nós gostaríamos de fazer sempre.

Primeiro, são efêmeras como nós. Quando nascem como borboletas leves, lindas e esvoaçantes, alegram o mundo por apenas algumas semanas.

É a lição da impermanência, que nos faria muito bem aprender.

Depois, saem de um casulo feio, apertado, escuro, onde ficam encerradas por mais tempo do que o tempo de liberdade. Como nós que, destinados ao infinito, temos que atravessar um tempo de limites e dores e morte, até a saída para a luz.

Ainda têm o seu tempo único de romperem o casulo. Se não passam por toda a dificuldade que esse emergir traz a elas, nascem deformadas e não voam. Que ninguém, por pena, apresse o nascimento das borboletas…

Elizabeth Kübler-Ross, a psiquiatra suíça que tanto estudou a morte, encontrou desenhadas nas paredes de Auschwitz, no alojamento das crianças, milhares de borboletas coloridas. Naquele inferno de cinza e dor, a esperança da beleza e da alegria permaneceu como lembrança da força de vida!

Não é à toa que borboletas são símbolos bastante comuns quando se fala de Cuidados Paliativos. Nós mesmos, na Faculdade de Medicina de Itajubá, temos uma borboleta pousada sobre um banco vazio e embaixo de uma árvore frondosa, como o logo que representa o nosso Projeto “A Arte do Cuidar”.

A árvore dá sombra e convida o caminhante exausto a repousar; quando tem frutos, alimenta o peregrino e lhe tira a sede, como os Cuidados Paliativos.

O banco de madeira, rústico e despojado, convida à meditação sobre como a vida é simples quando a vemos pelo olhar do Infinito. De nada servem as posses nem a riqueza; só valem a pena o amor e o cuidado. Como os Cuidados Paliativos.

E enfim a borboleta colorida, sutil e diáfana como a alma deve ser, liberta do casulo rígido do corpo, revivida na transformação, ansiosa por voar, enfim leve e liberta em direção à morada final das borboletas.

Como os Cuidados Paliativos gostariam que fosse a morte!

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