○ Delegado dá dicas de como não cair em golpes neste final de ano

Além das festas e toda confraternização, final de ano é também época de muitas compras; principalmente no Natal. A proximidade das festividades também indica aumento dos Golpes/Estelionatos e em razão disso o Dr. José Carvalho, Delegado Titular da Delegacia de Crimes Políticos, dá algumas dicas para que as pessoas não se tornem vítimas e acabem enganados nesta data que deveria ser de comemoração.

Segundo o delegado essa época do ano é extremamente vulnerável, já que aumenta o numero de gastos. O primeiro ponto a se considerar são os golpes reais, ao vivo. Nesse caso a principal indicação é que as pessoas sejam cuidadosas com de quem e onde compram seus produtos, uma vez que no Brasil é previsto o crime de receptação, ou seja, adquirir um produto de crime. o crime é cometido até mesmo na forma culposa, então na dúvida, o melhor é não comprar.

A maior preocupação hoje, no entanto, são os golpes virtuais. Atualmente, as compras online têm sido a melhor saída para quem não tem mais tempo ou quer evitar os shoppings e lojas lotados, entretanto a ansiedade de comprar logo e aproveitar ofertas deixa as pessoas mais vulneráveis e menos atentas a ameaças. Aqui valem os mesmos cuidados. Tenha certeza de que a loja é confiável e seja cuidadoso com de quem e onde compra seus produtos.

O PROCON possui umaLista Negra de sites a serem evitadospelos consumidores e o siteReclame Aquié uma boa maneira de avaliar a confiabilidade de uma loja virtual, a partir dos próprios consumidores que já fizeram suas compras nela. O melhor é comprar de locais certificados e na dúvida, mais uma vez, é melhor não comprar.

Um outro golpe bastante comum é o chamadophishing, uma fraude que tem como principal objetivo “pescar” informações e dados pessoais importantes, através de mensagens falsas de e-mail, SMS ou por meio de redes sociais. Através desse método, criminosos conseguem nomes e senhas de usuários e, às vezes, até mesmo dados de contas bancárias e cartões de crédito.

Para conseguir seus objetivos, os criminosos virtuais se aproveitam de conversas falsas em sites, programas e aplicativos de mensagens instantâneas e e-mails, fazendo os usuários clicarem em links maliciosos. Há casos em que são construídas páginas inteiras para imitar sites de bancos e outras instituições, somente para fazer o internauta pensar que está no site original e digitar as informações. Basta um clique para que seja instalado um programa malicioso no computador do consumidor. Neste caso o melhor é não clicar em nenhuma propaganda suspeita.

Outra maneira de tentar estragar as festas vem através do popular SMS. Um golpe muito aplicado nesta época são mensagens que oferecem promoções ou vale-presentes. Tenha em mente: bancos e administradoras de cartões nunca pedem informações pessoais por meio de mensagens de texto.