Finalmente completando a descrição artística da desertificação, “Timbuktu” e “Ida”, cada qual a seu modo, tocando a questão religiosa de forma mais ou menos explícita, mostra o indizível.
Na gênese do processo temporal de desertificação é notável muitas nações terem optado pelo modelo de colonização ou colonialista exploratório. Curioso apenas nesse sentido é o movimento dos alemães no século passado, que talvez se possa dizer o século da Alemanha. Duas guerras perdidas com destruição total do país e, no entanto ainda hoje potência mundial econômica apesar de aparentemente não colonialista! O segredo penso eu, educação, e se não for isso só pode ser milagre.
Mas, essa questão do deserto parece ser algo cada vez mais próximo e de fato não é novidade. Em passado recente os Maias parecem ter se confrontado com desafios climáticos e ecológicos, sendo estes cogitados como explicações para a diminuição de seu contingente populacional. Quando a natureza se desentende com o humano, ainda é o humano que deve pensar onde pode estar se equivocando.
Seca e colapso da civilização Maia
Atualmente, Israel é um país de primeiro mundo que chama atenção na ocupação do deserto, surpreendendo quanto às plantações de banana ou não, em regimes de irrigação que margeiam suas estradas em terreno extremamente anecúmeno. Devemos aprender a sobreviver em situações desérticas se de fato cogitarmos prosseguir:
O ambicioso projeto que pretende enviar colonos a Marte
Wikipédia – A colonização de Marte
Mas deserto perigoso mesmo é o da alma; se não tem alma aí a coisa pega e isso ninguém nega; para tudo isso valer a pena o poeta já mostrou com sua pena qual deve ser o seu tamanho…