É natural que mais próximo das datas comemorativas, os preços dos produtos se elevem. Isso sem contar aquela tradicional correria que pode sim ser evitada com planejamento. Conrado explica que sendo possível organizar o orçamento para adiantar o que for possível, a pessoa vai economizar, além de não ter que passar pelo estresse de tentar resolver tudo em pouquíssimo tempo, ainda mais quando muitas outras pessoas estão fazendo o mesmo.
Fato é que grande parte da população brasileira está endividada. O importante, no entanto, é não aumentar o tamanho da dívida e nesse caso o décimo terceiro pode e deve auxiliar, explica o financista. Claro que o cidadão pode aproveitar parte desse dinheiro para alguma coisa que ele queira. Para manter o equilíbrio é preciso determinar as prioridades. Muitas vezes é preciso fazer a difícil escolha de deixar o prazer imediato para quitar uma dívida antiga e então poder começar a construir um sonho.
Não se trata de deixar de comprar. Consumir é importante. O que não pode acontecer é se consumir além do que pode, sem pensar, e então transformar tudo num problema. O fim de ano é uma época propícia para isso. No Natal os preços dos produtos estarão elevados, no entanto neste mês de outubro, por conta do Dia das Crianças, os produtos do gênero também estarão mais caros.
A questão é pensar com antecedência. Ver as coisas que vão acontecer e não apenas esperar que aconteçam, comenta Conrado. Para o Natal, por exemplo, pode se começar a fazer uma lista de quem se deseja presentear e então verificar se essa lista está coerente. Uma prática muito comum nessa época é tentar compensar uma ausência com bens materiais. O que não funciona.
Com a lista é possível definir quanto de dinheiro será preciso investir e esse dinheiro vai ter que sair do orçamento. É preciso encaixar esse investimento dentro dos limites e caso os presentes o extrapolem, é preciso rever a lista. Não é uma tarefa agradável, é verdade, mas é necessária, é preciso que se encare a situação com seriedade.