Do grito que ecoa das torcidas ao repique dos tamborins.

Aqui no Brasil, samba e futebol nasceram um para o outro.

As raízes do samba foram plantadas em solo brasileiro na época do Brasil colonial através da chegada da mão-de-obra escrava em nosso país surgindo da mistura de estilos musicais de origem africana e brasileira.

O futebol chegou ao Brasil em 1894 quando um brasileiro chamado Charles Miller, que ao estudar na Inglaterra trouxe uma bola e um conjunto de regras.

O futebol brasileiro que foi caracterizado com um jeito moleque, é aquele futebol cheio de ginga, onde os jogadores não tem cintura dura, ao contrario muita flexibilidade chamado de molejo, tal como no samba.

Assim com tanto apelo e aderência pelos brincalhões brasileiros, o futebol e o Samba foram crescendo juntos e cada vez mais misturados.

Nas arquibancadas lá estão os torcedores sambando sem parar. Dentro dos gramados, o samba continua através dos ensaboados jogadores.

Quando sai um gol, o responsável pelo êxtase coletivo é o primeiro a convidar a torcida para a festa, comemorando com aquela sambadinha.

O time perdedor? Levou um samba!

Aqui no Rio de Janeiro, os cariocas só aceitaram ficar sem futebol neste final de semana porque estão todos embriagados pelo samba, onde a ginga se faz presente e o grito da torcida continua a ecoar guiados pelo repique dos tamborins.

Pelo menos no Brasil, é impossível futebol sem samba e samba sem futebol.

Pelo menos essa é a minha opinião!