Fazendo uma analogia entre a economia brasileira e o desastroso desempenho do time brasileiro na Copa do Mundo de Futebol: alguns dirigentes insistiam em dizer que o Brasil estava fazendo uma boa campanha. Está claro que isso não aconteceu.
O mesmo vem acontecendo com nossa economia, onde dizem que não há crise e que a inflação está sob controle. A cada ida ao supermercado é possível ver que o poder de compra do cidadão está diminuindo, chegando até a excluir a classe D como consumidora.
Como o brasileiro pode trabalhar suas finanças de acordo com a situação econômica do Brasil?
Primeiro, é importante perceber as mudanças da realidade, para isso não se pode ter excesso de confiança e otimismo, pois essas duas coisas deturpam nossa percepção.
Excesso de confiança e otimismo faz com que acreditemos que as coisas vão melhorar sem o nosso esforço. E isso vem acontecendo desde o Plano Real. Não se pode sair e consumir de maneira irresponsável pois agora se tem o crédito fácil, etc. É preciso manter o controle financeiro.
Os brasileiros têm alguns desafios econômicos pela frente, independetemente de quem vai vencer a eleição, precisamos olhar com carinho para algumas questões da nosso economia enquanto país e isso já sinaliza para a população que ela precisa fazer o mesmo em suas finanças.
Apesar da inflação estar dentro do normal, considerado pelo governo, vemos que os preços subiram, portanto precisamos ter cuidado na hora de comprar. Esse cuidado já está sendo visto com as trocas de marcas de “luxo” por uma mais econômica.
É necessário poupar! Aproveitar que a taxa de desemprego está baixa, e poupar dinheiro.
A palavra-chave é padrão de vida. “Eu preciso olhar para meu padrão de vida e ver se ele é sustentável. Será que não estamos vivendo uma vida que está fora da nossa realidade? Eu preciso ter prazer, mas preciso viver um padrão de vida sustentável e não satisfazer espectativa dos outro”, adverte Conrado Navarro.
Educação financeira não é mesquinharia. É ser uma pessoa feliz com os recursos que se tem, conclui o especialista.
Fonte: Conexão Itajubá / Panorama FM