Econômetro: Banco Central decide nova política de taxa de juros para a economia brasileira

Renda

Vermelho com tendência de manutenção.

Quando se começa a pensar que nada mais vai surpreender aparece uma notícia surpreendente. O Fundo Monetário Internacional atualizou as suas previsões em relação ao crescimento mundial e o Brasil acabou sendo apontado como principal vilão do crescimento fraco da América Latina e mundo.

Especificamente no que diz respeito ao país o que deixou economistas perplexos foi a estimativa do crescimento do Produto Interno Bruto para 2016. O valor divulgado pelo FMI indica queda de 3,5% e 2017 que antes era tido como o ano de recuperação do Brasil, agora é visto como ano de recessão, ou seja, crescimento zero.

Lembrando que em 2015 a queda do PIB ficou entre 3,8% e 4% e no começo do ano ninguém imaginava uma queda tão grande. Começar 2016 com uma perspectiva dessas é muito preocupante, principalmente quando ela é comparada com as previsões mais otimistas que também falam de contração e não consideram uma queda de menos de 2% da renda.

Emprego

Vermelho com tendência de manutenção.

A contração na renda leva ao aumento do desemprego, que acontece de maneira gradual, mas os números indicam uma piora. Alguns setores são mais afetados que outros, mas no geral o emprego vai mal, sem perspectiva de melhora.

Inflação

Vermelho com tendência de manutenção.

Os indicadores de dezembro de 2015 divulgados mostram claramente que a inflação saiu completamente fora da meta e é o assunto de hoje em reunião do Comitê de Políticas Monetárias do Banco Central para definição da nova política de referência de taxas de juros para economia, ou seja, a taxa SELIC.

O Banco Central manteve a meta inicial de 2015 para 2016, então o Brasil irá buscar uma inflação de 4,5% com teto de 6,5%. O mercado está prevendo inflação de 7,5%.

Contas Públicas

Vermelho com tendência de manutenção.

Contas públicas aparecem neste Econômetro sem novidades e continuam no vermelho como nos meses anteriores.

Comércio Exterior

Amarelo com tendência de manutenção.

O comércio exterior tem sido a salvação da economia, fechando o ano com uma perspectiva muito boa de 20 bilhões de superávit comercial. Ao longo do ano de 2015 ele ficou em situação ruim, mas posteriormente melhorou bastante, alcançando nível amarelo no Econômetro.

ECONOMIA

Vermelho com tendência de manutenção.

O Brasil começa o ano com a economia no vermelho e sem grandes perspectivas de melhora, mesmo com o bom desempenho do comércio exterior.