Renda |
Laranja com tendência de vermelho. Notícias relacionadas:
Valor Econômico
O Itaú agora estima queda de 1,5% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano. Antes, previa retração de 1,1%. Para 2016, a previsão caiu de expansão de 1,1% para 0,7%. Na mesma linha, a projeção para a taxa de desemprego subiu para 7,3% no fim de 2015 e 2016, de 6,6% e 6,7%, respectivamente.
UOL – No primeiro trimestre do ano, a produção de cerveja no país apresentou queda de 4% em comparação ao mesmo período de 2014, totalizando 3,54 bilhões de litros, informa a Associação Brasileira da Indústria de Cerveja (CervBrasil). Em relação aos meses de outubro a dezembro houve alta de 4,3%, segundo o dado dessazonalizado.
No mês de março, as indústrias de cerveja do país produziram 1,11 bilhão de litros. O volume foi 7% inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado. Em comparação a fevereiro, o decréscimo foi de 1,8%.
A queda na produção foi mais acentuada que o esperado. A entidade projetava recuo de 6,5% em março e de 3,8% no trimestre, na comparação anual.
O desempenho negativo refletiu o fraco momento econômico do país e uma base de comparação mais forte. Em 2014, a produção foi intensificada nos meses anteriores à Copa do Mundo.
Canal Executivo
O Índice ABCR de Atividade referente ao primeiro trimestre de 2015 registrou queda de 1,6%, na comparação com o mesmo período do ano passado. No período, o fluxo de veículos pesados caiu 6,3% e o de veículos leves ficou estável. O índice que mede o fluxo de veículos nas estradas concedidas à iniciativa privada é produzido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada. |
Emprego |
Laranja com tendência de manutenção.
Desemprego sobe para 7,4% segundo PNAD IBGE. |
Inflação |
Vermelho com tendência de manutenção. INPC março 1,51% com acumulado anual de 8,42%. IPCA 1,32%. Os acumulados no primeiro trimestre preocupam. São os mais altos em 20 anos. AGÊNCIA BRASIL
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, ficou em 1,64% em março deste ano, taxa superior ao índice de 0,83% do mês anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa também é superior ao Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda e ficou em 1,41%. Em 12 meses, o IPC-C1 acumula taxa de 8,91%, acima do acumulado pelo IPC-BR (8,59%). |
Contas Públicas |
Vermelho com tendência de manutenção. Como estávamos antecipando desde o início do ano, o governo tem dificuldades em aprovar medidas para o ajuste fiscal, que já são reconhecidas pelos técnicos do governo. BRASÍLIA (Reuters) – O governo federal não conta mais com receita adicional de 5 bilhões de reais este ano pela redução da desoneração da folha de pagamento das empresas.
“Temos que esperar o processo legislativo avançar para prever a entrada em vigência das medidas… Claro, não vai mais somar 5 bilhões de reais (a receita pela redução da desoneração da folha)”, disse a jornalistas nesta sexta-feira o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias.
Segundo ele, a equipe econômica trabalhava com essa projeção de receita quando as alterações foram apresentadas em fevereiro, em forma de medida provisória. |
Comércio Exterior |
Vermelho com tendência de laranja. SÃO PAULO (Reuters) – O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2015 com exportações de 318 mil toneladas de carne bovina, queda de 17,6 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta sexta-feira a Abiec, associação que representa os exportadores. O maior exportador global de carne bovina também registrou praticamente a mesma queda percentual em receita no trimestre ante 2014, para 1,3 bilhão de dólares, segundo dados da Abiec. |
ECONOMIA |
Vermelho com tendência de manutenção. Protagonista da semana: Emprego e inflação. Inflação não cede. Desemprego aumenta de forma sistemática. Destaque positivo: Bolsa de valores. SÃO PAULO (Reuters) – A Bovespa fechou com o seu principal índice acima dos 54 mil pontos pela primeira vez em 2015 nesta sexta-feira, rompendo uma barreira psicológica que vinha sendo testada nos últimos quatro pregões, amparada no avanço de ações do setor financeiro e em novos ganhos das ações da Petrobras. Comentário O comentário desta semana fica por conta do relatório da Fitch sobre o Brasil: Paris, 9 Abr 2015 (AFP) – A agência de classificação de risco Fitch Ratings reduziu a perspectiva de evolução da classificação em longo prazo do Brasil de “estável” a “negativa”, mantendo-a no patamar “BBB”, pela degradação da situação econômica e orçamentária do país. Em um comunicado, Fitch justifica sua decisão pelos “maus resultados econômicos que continuam no Brasil, os desequilíbrios macroeconômicas crescentes, a deterioração das finanças públicas e um aumento palpável da dívida pública”. “A economia brasileira avançou apenas 0,1% em 2014 e espera-se uma contração de 1% em 2015 após três anos de crescimento médio de apenas 1,5%”, uma taxa abaixo da média de países classificados na categoria BBB, que é de 3,2%, informou a agência de rating. Um rebaixamento efetivo da classificação a longo prazo do Brasil, para “BBB-“, levaria o país ao grupo de países cujos empréstimos são considerados investimentos especulativos ou “junk bonds”. As finanças públicas “deterioraram-se significativamente nos últimos anos”, uma vez que o déficit orçamental atingiu 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida 58,9% do PIB em 2014, acrescentou a Fitch, para quem os déficits públicos “continuarão altos em 2015-2016”, cerca de 5% do PIB. No entanto, “o país tem se lançado para ajustes macroeconômicos”, a fim de “melhorar a coerência e a credibilidade das políticas” (…) “mostrando a capacidade dos líderes para responder a choques”, frisou a agência, mencionando que as autoridades tinham posto em prática medidas de rigor monetário e orçamental.
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