Renda |
Laranja com tendência de vermelho. Vendas no atacado caem 9,76% no primeiro trimestre de 2015 (valor já descontando a inflação). Alimentação, higiene e limpeza são itens que sentiram a freada da economia. As estimativas para o PIB em 2015 passaram de uma queda de 1,03% para 1,10%. |
Emprego |
Laranja com tendência de estabilidade.
Segundo dados do IBGE todas as formas de contratação apresentaram queda no mês de março em ralação a igual período do ano anterior, a exceção dos trabalhadores por conta própria. Foram perdidas 134.000 vagas, em relação a 2014. A taxa de desemprego passou de 5 para 6,2%, segundo o IBGE. Nível do emprego na indústria é o mais baixo desde 2000. A indústria demitiu 232.000 em março. |
Inflação |
Vermelho com tendência de laranja. O mercado alterou novamente suas projeções de inflação para cima e o PIB para baixo neste ano, conforme apontado pelo Relatório Focus, com estimativas coletadas até o dia 24 de abril, divulgado hoje pelo Banco Central. A mediana das expectativas para o IPCA de 2015 foi revisada para cima, de 8,23% para 8,25%. ATENÇÃO: O mercado ficará atento à reunião do COPOM, na quarta-feira (29), quando acreditamos que o BC encerrará o ciclo de aperto monetário com mais uma alta de 25 bps na taxa Selic, levando os juros a 13% ao ano. |
Contas Públicas |
Vermelho com tendência de manutenção. Receita: arrecadação federal continuou em ritmo fraco em março, mas já é possível notar uma tímida melhora. A arrecadação total de tributos e contribuições alcançou R$ 94,1 bilhões em março, conforme divulgado ontem pela Receita Federal. Isso equivale a um crescimento nominal de 8,6% na comparação com o mesmo mês de 2014. Em termos reais, a arrecadação apresentou uma alta de 0,5%. Com isso, no primeiro trimestre, a receita registrou queda real de 2,0% na comparação com o mesmo período de 2014. Se excluirmos a receita extraordinária auferida em fevereiro, a queda passa a ser de 3,5%. Esse resultado reflete o fraco desempenho da atividade econômica nos últimos trimestres, porém, é importante ressaltar que, a partir deste mês, as medidas de ajuste no lado da receita já devem começar a surtir algum efeito, mesmo que ainda muito modesto. Como exemplo, o PIS/Confins, que sofreu alteração da alíquota sobre o preço de combustível, ainda manteve queda real de 6,8% em março, na comparação com o mesmo mês de 2014, mas tende a se recuperar nos próximos meses. |
Comércio Exterior |
Vermelho com tendência de laranja. A balança comercial registrou novo déficit na terceira semana de abril O saldo da balança comercial na semana compreendida entre os dias 13 e 19 de abril seguiu o mesmo movimento da segunda semana do mês, ao registrar déficit de US$ 240 milhões, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC). As exportações alcançaram US$ 3,745 bilhões de dólares e foram superadas pelas importações, que somaram USS 3,985 bilhões. Com isso, a balança comercial acumulou déficit de US$ 108 milhões em abril. Ao se comparar as médias diárias do mês até aqui com as de abril do ano passado, observa-se queda de 25,7% nas exportações. Isso se deu pela queda em valor tanto dos produtos básicos (29,7%) e semimanufaturados (28,9%) quanto dos manufaturados (18,7%), ainda que em menor escala. Nessa base de comparação, dentro dos produtos básicos, destaca-se a queda da soja (45,5%), dos minérios (45%) e das carnes (20%). Na mesma direção, as importações apresentaram recuo de 22,8% nas médias diárias em comparação com o ano passado. Esse cenário foi explicado pela queda em valor das importações de equipamentos mecânicos (12,6%), equipamentos elétricos e eletrônicos (13,2%), veículos automóveis e partes (18,3%) e químicos orgânicos e inorgânicos (21,7%). No ano, a balança comercial brasileira continua no campo negativo, com déficit de US$ 5,665 bilhões. |
ECONOMIA |
Vermelho com tendência de manutenção. Protagonista da semana: desemprego. O fundamento continua piorando e não recebe atenção por parte do Governo. Destaque positivo: começam a ser percebidas melhoras pontuais em alguns setores do comércio. |