Econômetro: Indicadores da economia continuam com tendência de queda; situação do emprego piora
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Pela última avaliação feita através do econômetro, a renda está atualmente laranja com viés de vermelho, ou seja, com viés de piora. Ainda sim a atualização do cálculo do Produto Interno Bruto – PIB pode alterar o desempenho da renda levemente para cima, no entanto a tendência é de retração, com previsões do mercado e Banco Central de uma revisão para baixo do PIB.
A dimensão emprego que estava no verde com sinais de piora, agora está no amarelo com tendência de manutenção. O principal motivo é o próprio enfraquecimento da economia e afeta principalmente homens, jovens e pessoas com nível superior, em todos os setores. Conforme o mercado vá sentindo a deterioração da economia é esperado que a situação do emprego piore, se espalhando para outros grupos de profissionais.
A inflação está no laranja com tendência para o vermelho. Os preços de reposição de estoque se encontram em patamares mais elevados de custo e pressionam os preços para cima. O dólar vai continuar pressionando os preços internos e a revisão de expectativa do mercado é para piora. O IPCA, pela Focus, para 2015 já está 7,93%.
A situação das contas públicas que já era preocupante por conta da crise política está ficando muito séria no Brasil e isso tira margem do Governo para que seja feito algo na área fiscal. Isso pode ser verificado pelas manifestações que aconteceram neste final de semana, dificultando a ação do governo para reequilibrar as contas públicas.
O comércio exterior está no vermelho com tendência de laranja. Os investidores estrangeiros estão tomando dinheiro a juros mais baixos fora do país e aplicando a 12,75% no Brasil, ainda com a possibilidade de um bônus que é a diferença cambial.
A economia brasileira como um todo permanece, então, no laranja com tendência de piora e o mais significativo dessa última medição foi a deterioração da dimensão emprego que aos poucos vai sentindo a influência da piora dos outros indicadores macroeconômicos. Contas públicas e comércio exterior mantém nível de alerta máximo.
