Econômetro: Medidas do governo ainda não surtem efeito

Renda

Laranja com tendência de vermelho.

Já começam a aparecer estimativas de queda do PIB brasileiro de 2015 da ordem de 2%. Embora esse número pareça ainda muito pessimista, as constantes revisões para um encolhimento cada vez maior da renda permitem supor uma redução entre 1,7 e 1,9%.

Emprego

Laranja com tendência de vermelho. Sinal de alerta.

Lembrando que este fundamento iniciou em 2015 em verde, as constantes deteriorações estão levando a estimativas de desemprego da ordem de dois dígitos para o final de 2015. Se estes números se confirmarem, o emprego passa a vermelho.

Inflação

Vermelho com tendência de laranja.

Ainda sem resultados concretos sobre a inflação, a Política Monetária de aperto parece que realmente é inócua em relação à alta dos preços. Os indicadores de inflação ainda não captam a redução esperada e os números indicam 9%, o dobro da meta fixada pelo Banco Central para 2015.

Contas Públicas

Vermelho com tendência de manutenção. Sinal de alerta.

Sem novidades. Enquanto a renda encolhe, diminuindo a arrecadação, o equilíbrio fiscal fica cada vez mais distante. Os cortes no governo, somente em investimentos.

Comércio Exterior

Amarelo com tendência de verde.

O melhor desempenho continua sendo o comércio exterior. Entretanto, os resultados positivos estão ocorrendo por diminuição de gastos, sem que haja aumento de exportações.

O destaque na semana foram as despesas dos brasileiros no exterior, que tiveram a maior queda dos últimos anos.

ECONOMIA

Vermelho com tendência de manutenção.

Protagonista da semana: A falta de ação governamental em relação ao emprego, que castiga o setor privado e a população brasileira de modo geral.

Destaque positivo: não temos.

COMENTÁRIO:

Vamos repetir o comentário do econômetro da semana passada:

“Os resultados da ação da equipe econômica estão demorando a aparecer, como foi já alertado anteriormente. Quanto mais tempo passa, diminui a credibilidade. A entrada no segundo semestre deve ser bem difícil, com risco aumentado de se deflagrar uma crise mais aguda.”