Renda |
Laranja com tendência de vermelho. Em linha com a última decisão do Copom, de manter o ritmo do aperto monetário, o mercado revisou as estimativas para o PIB em 2015, que passaram de uma queda de 1,10% para 1,18%. Em abril, as vendas de veículos novos recuaram 25% em relação a abril de 2014 e 6,53% em relação a março deste ano. Ainda, os últimos dados sobre a indústria, apontam queda de 0,8% em março frente a fevereiro. Lembrando que em fevereiro a queda tinha sido de 0,9%. Estes dados já foram dessazonalizados. A retração em relação a 2014 é de 3,5%. |
Emprego |
Laranja com tendência de estabilidade. A deterioração do emprego segue afetando o setor comercial. Agora é o setor de concessionárias automotivas que sente a pressão da desaceleração da demanda. Entre janeiro e abril foram fechadas 12.000 vagas, segundo a ANFAVEA. O mais preocupante é a aceleração no aumento do desemprego, uma vez que somente em abril o número de demissões superou os três primeiros meses do ano juntos. Em termos regionais, a cidade de Pouso Alegre teve saldo positivo em termos de contratações e demissões, principalmente, devido à indústria. Itajubá foi a segunda colocada entre as cidades de porte médio do sul de minas, com saldo positivo, embora pequeno. |
Inflação |
Vermelho com tendência de laranja. Embora o mês de abril tenha mostrado aceleração dos preços em relação a março de 2015, espera-se que a partir de maio os preços tendam a estabilizar, principalmente nos segmentos de alimentação e habitação. Fipe: alta dos preços de energia puxou aceleração do IPC em abril |
Contas Públicas |
Vermelho com tendência de manutenção. Continua a batalha épica do ministério da fazenda pelo ajuste fiscal, que já parece mais a saga do Senhor dos Anéis. O tema volta a ser a desoneração da folha que já teve sua primeira batalha em fevereiro, quando uma MP foi enviada ao Congresso e devolvida ao executivo, que retornou como projeto de Lei. A ideia agora é escalonar a desoneração. Lembrando, a contribuição sobre a receita bruta passaria de 1 para 2,5% e de 2 para 4,5%, em substituição aos 20% sobre a folha de pagamento das empresas. |
Comércio Exterior |
Vermelho com tendência de laranja. Lentamente os resultados da balança comercial começam a melhorar, com saldo positivo na última semana de abril. Espera-se uma gradual melhora, que já vinha sendo apontada desde o mês de fevereiro. Balança comercial manteve quadro positivo na última semana de abril e encerrou o mês superavitária. O saldo da balança comercial brasileira apresentou saldo positivo na semana compreendida entre os dias 27 e 30 de abril, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC). Com isso, reforçou o movimento da semana anterior e registrou superávit de US$ 491 milhões no mês. Para tanto, as exportações somaram US$ 15,16 bilhões e as importações US$ 14,67 bilhões. Na comparação com as médias diárias de abril do ano passado, os embarques recuaram 23,2%, enquanto as compras externas retraíram 23,7%. Esse resultado é explicado pela queda em valor das exportações de todas as principais categorias, com destaque para os produtos básicos (28,8%) – em especial a soja (37,5%), minérios (39,3%) e carnes (18,4%). Já o movimento das importações foi puxado pela queda em valor das compras de equipamentos mecânicos (15,7%), de equipamentos elétricos e eletrônicos (18,9%) e de veículos automóveis e partes (25%). No ano, a balança comercial brasileira continua negativa, com déficit US$ 5,066 bilhões. Ainda assim, matemos nossa projeção de superávit para 2015, em função do enfraquecimento da atividade econômica doméstica e da desvalorização do real. |
ECONOMIA |
Vermelho com tendência de manutenção. Protagonista da semana: comércio exterior. O fundamento começa sua longa caminhada rumo a recuperação do equilíbrio. Destaque positivo: bolsa de valores mostra recuperação e atinge maior cotação em 7 meses (por volta de 58.000 pontos). Maior estabilidade do câmbio. COMENTÁRIO: Com a definição da política monetária por parte do governo, o cenário fica mais contraído e a recuperação deverá ainda passar por um período de queda maior nos principais fundamentos da economia. Não estamos vendo resultados positivos na política monetária. |