Renda |
Laranja com tendência de vermelho. Indicadores de atividade econômica continuam mostrando retração. Podem ser citados indicadores da indústria, construção civil, fluxo veicular e comércio varejista. As estimativas para o PIB em 2015 são agora de 1,2% de retração, com aumento marginal de 0,02% sobre a última previsão (1,18%). Focus, BC. |
Emprego |
Laranja com tendência de estabilidade. Sinal de alerta. Após afetar o emprego no setor comercial, a crise econômica vem agora assolando a indústria. Aproximadamente 4.600 trabalhadores do setor automotivo das montadoras Fiat e Ford entraram em lay-off (suspensão temporária de contratos) ou férias coletivas. Estes trabalhadores engrossam o contingente de 12.000 outros trabalhadores que já se encontravam em situação semelhante desde o início do ano. O ajuste é para adequar a produção a uma queda de perto de 20% do setor automotivo acumulado até abril. |
Inflação |
Vermelho com tendência de laranja. Medidas da inflação de abril começam a mostrar que aumentos de preços tendem a perder força, motivados pela queda da demanda doméstica. IBGE: desaceleração do IPCA em abril é explicada por menor pressão dos preços de serviços. A inflação ao consumidor em abril foi de 0,71%, conforme os dados do IPCA divulgados na sexta-feira pelo IBGE. Com isso, o indicador mostrou desaceleração frente à elevação de 1,32% registrada em março e acumulou alta de 8,17% em doze meses, acelerando frente ao resultado do mês anterior (8,13%). Destaque para o grupo habitação que passou de uma alta de 5,29% para 0,93% entre março e abril. O movimento é explicado pela dissipação dos reajustes de energia elétrica, que pressionaram o indicador em março. Adicionalmente, houve pressão menor de alimentos e bebidas, cuja variação passou de 1,17% em março para 0,97% em abril. Por fim, os preços de serviços saíram de uma alta 0,58% para 0,72%, com o índice em doze meses acelerando de 8,04% para 8,34%. Para os próximos meses, projetamos desaceleração do IPCA, em função da descompressão dos preços dos alimentos, duráveis e serviços, ainda que este último deva mostrar desaceleração em ritmo gradual. Especificamente para maio, nossas estimativas prévias apontam para alta ao redor de 0,55%. Dessa forma, projetamos elevação de 8,00% do IPCA em 2015.
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Contas Públicas |
Vermelho com tendência de manutenção. Enquanto o ajuste fiscal é realizado à custa de cortes em programas como FIES, Minha casa minha vida, Pronatec, pagamentos e repasses e investimentos, os gastos com pessoal, previdência e benefícios sociais continuam aumentando. As principais diminuições nas despesas não obrigatórias, em relação a 2014, estão no subsídio às contas de luz, o PAC, desenvolvimento social, saúde e educação. |
Comércio Exterior |
Laranja com tendência de amarelo. Boa melhora dos resultados da balança comercial no início de maio confirma expectativa de reversão do saldo negativo até o final do ano. Dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior. O saldo da balança comercial somou US$ 976 milhões na primeira semana de maio. O superávit resultou das exportações de US$ 4,408 bilhões, superiores às importações de US$ 3,432 bilhões. Na comparação com as médias diárias de maio de 2015, os embarques recuaram 10,8%, enquanto as compras externas caíram 28,1%. Dentro das exportações, houve queda de 14,2% dos produtos básicos, devida principalmente pelo recuo da soja (17,2%), de minérios (46,6%) e de carnes (6,6%). Já a retração das importações foi impulsionada pela redução de 15,9% das compras de equipamentos elétricos e eletrônicos, de 31,4% das aquisições de equipamentos mecânicos e de 35,8% nos dispêndios com veículos automóveis e partes. |
ECONOMIA |
Vermelho com tendência de manutenção. Protagonista da semana: como na semana passada, o destaque é para o comércio exterior. Consolida-se o caminho rumo à recuperação do equilíbrio. Destaque positivo: balança comercial. O comércio exterior melhorou e foi de vermelho para laranja com tendência de amarelo. COMENTÁRIO: Ainda existe muita indefinição para apostar em uma estabilidade com posterior retomada do crescimento. O cenário externo é fator importante neste sentido. O aumento dos juros por parte do FED (EUA) poderá reduzir a liquidez e trazer problemas às economias com necessidades de financiamento. Muita cautela no momento. |