De acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), o Índice de Economia Subterrânea (IES) no Brasil, que mede o conjunto de atividades de bens e serviços que não são reportados ao governo, como ocorre no mercado informal, apresentou uma queda de 0,3 ponto percentual em 2012 na comparação com 2011. Com essa queda a partição da economia informal passou para 16,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
O interessante é que apesar da queda percentual, houve crescimento em valor absoluto. A economia subterrânea superou os R$ 730 bilhões no ano passado, frente a R$ 702 bilhões em 2011.
Conforme explica o pesquisador da Economia Aplicada do FGV/IBRE Fernando de Holanda Barbosa Filho: “Essa desaceleração se deve, basicamente, ao recuo das contratações formais pela indústria e ao crescimento do setor de serviços, que é intensivo em mão de obra e está bastante dinâmico, mas tem níveis de informalidade maiores do que a indústria”.
Fonte: Núcleo de Pesquisas Econômicas da FACESM